PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: MILLENA IRLEY BATISTA DA SILVA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MILLENA IRLEY BATISTA DA SILVA
DATA: 27/11/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma de videoconferência Zoom
TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE OS SINTOMAS DE COVID-19 E A AUTOPERCEPÇÃO VOCAL DE TELEOPERADORES DE UMA CENTRAL DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
PALAVRAS-CHAVES: Voz, condições de trabalho, saúde do trabalhador e telecomunicações.
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: teleoperador de atendimento a chamadas de emergências tem o dever de
determinar as informações importantes do solicitante, prover parte da localização, assim
como natureza da emergência e repassar estas informações para os setores responsáveis
(bombeiros, polícia militar ou civil ou mesmo a equipe médica), que irão para o local do
incidente para manter-se a par da situação e solucioná-lo. Estudos constataram que os
teleoperadores de emergências estão constantemente expostos a condições de risco,
dentre elas condições de trabalho, que envolve fatores ambientais, organizacionais e
condições vocais. Objetivo: verificar os aspectos autoperceptivos dos teleoperadores
emergências de condições de trabalho e de voz, neste período de distanciamento social
devido ao COVID-19. Método: Pesquisa do tipo descritiva, transversal de caráter
quantitativa. Participaram 50 teleoperadores de emergências, seguindo critérios de
inclusão e exclusão. O instrumento de coleta utilizado foi um questionário on-line
(Google Forms), que abrangeu questões relativas as características sociodemográficas,
atividade do teleoperador, condições de trabalho e vocais. Os dados foram submetidos a
análise estatística. Resultados: 62,2% dos teleoperadores atuam de maneira ativa e
receptiva; 76,3% no turno matutino; 86,8% disseram que seu ambiente mudou na
pandemia. Comparando os momentos antes e durante a pandemia, quanto as condições
de trabalho verificamos que a referência de presença de ruído no trabalho apresentou
diferença nos dois momentos, antes 58% dos teleoperadores referiram presença de ruído
e durante apenas 34%. Os participantes também relataram que esse ruído era forte, antes
da pandemia (45%) e durante (32%); a iluminação era adequada, antes (63%) e durante
(92%). Em relação as condições vocais, antes da pandemia 60,5% participaram por
treinamento vocal e, durante a pandemia nenhum teleoperador referiu tal fato. A
percepção de falha na voz aumentou de 23,7% (antes da pandemia) para 34,2% (durante
a pandemia), como a de perda na voz também foi aumentada de 15,8% para 18,4% nesses
dois momentos. Quanto ao aquecimento e desaquecimento vocal, houve diferença entre
os momentos, no qual aumentou a quantidade de teleoperadores que não fizeram tais
exercícios. Conclusão: Com a pandemia do COVID 19 os teleoperadores de emergências
continuaram atendendo na central, porém houve uma modificação na localização e na
infraestrutura. A empresa direcionada por orientações de profissionais de saúde transferiu
os teleoperadores pra um local com instalações melhores quanto as condições de trabalho
somado a um investimento em medidas preventivas e de biossegurança para o COVID
19. Tais fatores impactaram positivamente nas condições de trabalho autorreferidas pelos
teleoperadores, porém devido ao distanciamento social houve uma diminuição dos
cuidados com a voz e assim aumentando a autorreferência de sintomas vocais.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1890525 - MARIA FABIANA BONFIM DE LIMA SILVA
Externo ao Programa - 2887425 - LUCIANE SPINELLI DE FIGUEIREDO PESSOA
Externo à Instituição - ANA CAROLINA DE ASSIS MOURA GHIRARDI
Externo à Instituição - LÉSLIE PICCOLOTTO FERREIRA
Externo à Instituição - TELMA DIAS DOS SANTOS