PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: ENRISÂNGELA LOPES DUTRA DE ANDRADE
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ENRISÂNGELA LOPES DUTRA DE ANDRADE
DATA: 25/02/2021
HORA: 08:00
LOCAL: https://meet.google.com/igg-ghte-zgf
TÍTULO: TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL: CARACTERIZAÇÃO DE UM PROGRAMA DE TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL E FATORES DE RISCO PARA ALTERAÇÃO NOS RESULTADOS DA TIMPANOMETRIA E EOAT NO PRIMEIRO ANO DE VIDA.
PALAVRAS-CHAVES: audição, triagem neonatal, perda auditiva, fatores de risco, audiologia, serviço de saúde
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: Introdução: A identificação da deficiência auditiva em crianças é um tema amplamente discutido na literatura. O diagnóstico até os três meses de idade e a intervenção terapêutica iniciada até os seis meses promove o desenvolvimento da compreensão e da expressão da linguagem. Bebês com maior risco para a perda auditiva são aqueles com fatores presente ao nascimento ou adquiridos ao longo dos primeiros anos de vida e já estabelecidos na literatura. Objetivo: Caracterizar o Programa de Triagem Auditiva
Neonatal de um instituto de saúde de referência e avaliar fatores de risco durante o primeiro ano de vida que podem se associar a alterações na timpanometria ou emissões otoacústicas. Metodologia: O estudo é do tipo descritivo, observacional com levantamento de dados da triagem auditiva em uma maternidade de referência realizado em intervalo de 4 meses (de outubro de 2018 a janeiro de 2019). Os dados foram
referentes a todos os bebês submetidos ao programa neste período, totalizando uma amostra de 652 prontuários. 143 crianças retornaram para uma segunda avaliação com timpanometria e EOAT aos 12 meses, após busca ativa e independentemente de terem passado ou falhado na TAN. Foi aplicado questionário adaptado (PEPPER Persistent Ear Problems Providing for Referral) para levantamento de fatores de risco para alterações no funcionamento da orelha média. Os resultados foram apresentados de forma descritiva em tabelas e com associação usando x2. Resultados: De 652 bebês triados, 619 passaram no momento inicial da triagem e 33 falharam. 30 bebês retornaram ao reteste que foi previamente agendado para 30 dias após a realização do teste e 3 deles não compareceram ao reteste. Dos 30 retestes, 26 passaram e 4 deles falharam necessitando de encaminhamento para diagnóstico audiológico. Não houve associação entre os fatores de risco e o resultado da TAN. Os fatores de risco mais encontrados foram: histórico familiar de deficiência auditiva, permanência em UTI e em uso de
ototóxicos por mais de 5 dias e fototerapia. Destes somente 143 compareceram para a segunda avaliação aos 12 meses. A variável que mais se associou ao comparecimento forma idade acima de 25 anos, renda acima do salário mínimo e nível de educação a partir de ensino médio completo. As crianças que falharam na timpanometria também falharam nas EOAT. Mas de 99 crianças que passaram nas EOAT, 13 falharam na timpanometria também. A variável posição de dormir e infecção de ouvido referido pela
mãe foram as variáveis que mais se associaram a alteração nos testes. De 94 crianças que passaram na TAN, 31 falharam na re avaliação. Conclusão: A maior parte dos bebês passou na TAN. O fator de risco não teve associação com o resultado de falha. É de suma importância o acompanhamento destes bebês em ambulatório pediátrico, pois muitos desenvolveram alterações auditivas no primeiro ano de vida.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ELIENE SILVA ARAÚJO
Presidente - 1855621 - HANNALICE GOTTSCHALCK CAVALCANTI
Externo à Instituição - JOSELI SOARES BRAZOROTTO
Externo à Instituição - LAVINIA WANDERLEY PINTO BRANDAO RODRIGUES
Externo ao Programa - 1857293 - LUCIANA PIMENTEL FERNANDES DE MELO