PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Teléfono/Extensión
No Informado

Noticias


Banca de DEFESA: ILIADA LIMA FRANCO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ILIADA LIMA FRANCO
DATA: 08/07/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Zoom - https://us02web.zoom.us/j/87428735425pwd=aGt1UGtiRVl4NEhLZHhBSThIQ3NFdz09
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES MASTIGATÓRIAS EM PESSOAS IDOSAS RESIDENTES NA COMUNIDADE: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE
PALAVRAS-CHAVES: Mastigação. Idoso. Prevalência. Revisão Sistemática. Idoso de 80 Anos ou mais. Saúde do Idoso
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: Introdução: Alterações mastigatórias em pessoas idosas podem ocorrer devido às mudanças fisiológicas e anatômicas inerentes ao envelhecimento e maior vulnerabilidade a comorbidades. Entretanto, as estimativas de prevalência dessas alterações em idosos residentes na comunidade são imprecisas. Objetivo: verificar a prevalência de alterações mastigatórias em pessoas idosas residentes na comunidade. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão sistemática. Foi efetuada busca nas bases de dados eletrônicas Cinahl, Embase, Lilacs, Livivo, PubMed/Medline, Scopus, Web of Science, e na literatura cinzenta Google Scholar, OpenGrey e Proquest. A estratégia de busca foi adaptada a cada base de dados utilizando descritores e palavras-chave específicas. Foram incluídos estudos transversais/ecológicos de base populacional que usaram questionários para identificar alterações mastigatórias em pessoas com 60 anos ou mais, residentes na comunidade. Foram utilizados os protocolos do Instituto Joanna Briggs para análise do risco de viés e o GRADE para a avaliação da certeza da evidencia. Foi realizada metanálise com modelo de efeito aleatório, ponderada pelo método inverso da variância. Para o cálculo da variância, expressa pelos valores de Tau², foi utilizado o estimador de DerSimonian-Laird e a heterogeneidade foi calculada pelo índice de inconsistência (I²). Também foi realizada meta-regressão com modelo de efeito aleatório. Resultados: Foram identificados 7.008 artigos nas bases dados e literatura cinzenta. Destes, 12 artigos foram incluídos para extração e análise dos dados. Foi verificado alta heterogeneidade entre as estimativas de prevalência de alterações mastigatórias (I2 = 100%) para os diferentes estudos incluídos na análise, não sendo explicada pela média de idade da população do estudo ou pelo seu tamanho da amostra quando levadas para um modelo de meta-regressão (p > 0.05). Desta forma, optou-se pela apresentação das estimativas individuais de cada estudo, pela análise qualitativa e pelo agrupamento de 4 estudos que utilizaram a mesma definição para “alteração mastigatória”. A prevalência de alterações mastigatórias em pessoas idosas nos estudos agrupados foi de 0.30 (IC95% = 0.23;0.38 I2 = 98%), com estimativas individuais de cada estudo com variação de 4,3 % a 61,7%. Conclusão: A prevalência de alterações mastigatórias em pessoas idosas é de aproximadamente 30%.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1803504 - LEANDRO DE ARAUJO PERNAMBUCO
Interno - 006.573.587-03 - RENATA VEIGA ANDERSEN CAVALCANTI - UFRN
Interno - 052.161.159-86 - VANESSA VEIS RIBEIRO - UnB
Externo à Instituição - DANIELE ANDRADE DA CUNHA