PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: PAULA LUANNA CARVALHO DE OLIVEIRA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULA LUANNA CARVALHO DE OLIVEIRA
DATA: 20/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório do NELF e link: https://meet.google.com/vsd-wuza-fyt
TÍTULO: O IMPACTO DO TREINO PARENTAL SOBRE O PERFIL COMUNICATIVO DE
CRIANÇAS VERBAIS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
PALAVRAS-CHAVES: Fonoaudiologia, Transtornos da Comunicação, Transtorno do Espectro Autista, Família,
Técnicas e Procedimentos Assistidos por Vídeo.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: As possíveis alterações de linguagem comumente presentes no autismo podem refletir no
desempenho das funções comunicativas, mais ou menos interativas, e influenciar no comportamento
comunicativo de seus parceiros de comunicação. É preciso garantir que as habilidades e estratégias
comunicativas trabalhadas em ambiente clínico sejam generalizadas aos demais parceiros de comunicação em
ambientes não controlados. Envolver os responsáveis e cuidadores neste processo pode ser vista como uma
estratégia de intensificação dos estímulos, redução de tempo para alcançar objetivos e viabilizar a
generalização das habilidades, visto que estes são os sujeitos com quem as crianças estão, comumente, na
e
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS
PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
maior parte do seu tempo. Um recurso para esse ensino através dos pais e responsáveis é o Treino Parental,
sendo possível a realização deste por meio da gravação de vídeos com o modelo do comportamento alvo a ser
estabelecido, processo chamado de vídeo modelação. Objetivo: Analisar o impacto do treino parental sobre o
perfil comunicativo de crianças verbais com Transtorno do Espectro Autista. Metodologia: Estudo
experimental controlado, longitudinal, quantitativo e qualitativo, composto por 33 sujeitos de ambos os sexos,
com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista e idade entre 03 a 12 anos, que faziam uso da comunicação
verbal e realizavam fonoterapia no instituto onde foi realizada a pesquisa. A amostra foi dividida, de forma
aleatória, em dois grupos: grupo experimental, composto de 17 sujeitos cujos responsáveis ou cuidadores
aceitaram realizar o programa de treino parental; e grupo controle, composto por 16 sujeitos, os quais não
tiveram os responsáveis submetidos à intervenção por meio do programa de treino parental. A análise do perfil
comunicativo das crianças foi realizada pré e pós a intervenção, que se deu por meio do programa de treino
parental por vídeo modelação. Resultados: 78,79% da amostra foi composta por crianças do sexo masculino
e 21,21% do sexo feminino. A mediana de idade foi 6 anos para ambos os grupos. Quanto aos aspectos que
caracterizam o perfil comunicativo das crianças dessa amostra, em ambos os grupos, não houveram diferenças
significativas pré e pós intervenção, tanto na avaliação intragrupos, quanto intergrupos. Entretanto, quanto à
análise qualitativa dos responsáveis sobre a intervenção por meio do treino parental por vídeo modelação,
grande parte classificaram-na como importante e eficaz para o ganho de habilidades comunicativas novas para
seus filhos. Conclusão: Novos estudos são necessários para proporcionar maior entendimento sobre os ajustes
e definições dos programas de treino parental que visem consideráveis impactos para a comunicação de
crianças autistas. Apesar dos resultados não terem sido estatisticamente significantes, houve declínio de
comportamentos barreira e ampliação de comportamentos verbais, por meio do treino parental.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA CRISTINA DE ALBUQUERQUE MONTENEGRO
Interno - 1779984 - ANGELA CRISTINA DORNELAS DA SILVA
Interno - 036.102.366-98 - CÍNTIA ALVES SALGADO AZONI - UFRN
Presidente - 1725656 - ISABELLE CAHINO DELGADO