PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: GERALDO CARVALHO MAGALHÃES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GERALDO CARVALHO MAGALHÃES
DATA: 14/07/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual Meet
TÍTULO: O efeito adicional da microeletrólise percutânea em pacientes com tendinopatia do manguito rotador: um ensaio clínico randomizado controlado
PALAVRAS-CHAVES: Terapia por estimulação elétrica, dor de ombro, lesões do manguito rotador
PÁGINAS: 37
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: A tendinopatia do manguito rotador é a principal causa de dor no ombro e perda funcional em adultos no Brasil. Estima-se que sua prevalência na população brasileira está entre 5% e 33%. Estudos comprovam que o tratamento conservador pode envolver exercícios físicos e eletroterapia. A microeletrólise percutânea (MEP) é um método terapêutico minimamente invasivo que tem sido usado com bons resultados nas tendinopatias, embora as evidências acerca de seu uso isolado ou associado aos exercícios físicos ainda não está bem definido. Objetivo: Comparar um programa de exercícios específicos para o ombro com e sem a adição da MEP na dor e função do ombro em pessoas com tendinopatia do manguito rotador. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, paralelo, simples cego no qual quarenta e dois sujeitos com diagnóstico de tendinopatia do manguito rotador foram aleatoriamente alocados e divididos igualmente em 2 grupos de 21 sujeitos: grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). Ambos foram submetidos a um protocolo clínico de exercícios terapêuticos, mas apenas o GE recebeu tratamento adicional com MEP. Para avaliar os desfechos desse estudo foram usados o questionário para função do ombro SPADI (Shoulder Pain and Disability Index) e a EN (Escala Numérica) para avaliação da dor, aplicados antes e 8 semanas após o protocolo de tratamento de 6 sessões presenciais e supervisionadas por profissional. A todos participantes foram recomendados a prática domiciliar de exercícios terapêuticos. Resultados: Foram observadas mudanças positivas tanto no desfecho dor quanto na função em ambos os grupos, com diminuição da pontuação SPADI e na EN no GE (DM= - 3,19; IC95%= -4,45 a -1,94; p<0,001 para dor e DM= -35,76; IC95%= -47,77 a -23,76; p<0,001 para função) e no GC (DM= -3,99; IC95%= -5,27 a -2,72; p<0,001 para dor e DM=- 38,26; IC95%= -50,45 a -26,07;p<0,001 para função), porém não houve diferenças estatisticamente significantes entre grupos, tanto para dor (DM= 1,23; IC95%= -2,54 a 0,07; p=0,064) quanto para função (DM= 7,17: IC95%= -7,02 a 21,35; p=0,317). Conclusão: Os achados deste estudo não permitem afirmar que a adição da MEP a um programa de exercícios terapêuticos seja mais eficaz que o uso isolado desse último, embora os dois protocolos tenham alterado positivamente os desfechos clínicos de dor e função.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2143737 - JOSE DIEGO SALES DO NASCIMENTO
Interno - 336942 - JOSE JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
Presidente - 1361307 - VALÉRIA MAYALY ALVES DE OLIVEIRA