PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: CAMILA FERNANDES PONTES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA FERNANDES PONTES DOS SANTOS
DATA: 29/02/2024
HORA: 10:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/sala/heleodorio
TÍTULO: Efeitos Agudos do Treinamento Respiratório e Resistido com Restrição de Fluxo Sanguíneo sobre Variáveis Respiratórias, Hemodinâmicas e Força Muscular Periférica em Sujeitos com DPOC
PALAVRAS-CHAVES: Doença pulmonar. Treinamento de força. Terapia RFS.
PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma limitação crônica do fluxo aéreo e que apresenta dispneia e redução da capacidade funcional. Para tanto, o treinamento muscular inspiratório (TMI) e o treinamento resistido (TR), com restrição de fluxo sanguíneo surgem para melhorar a força muscular e o desempenho funcional. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos do treinamento respiratório e resistido com restrição de fluxo sanguíneo sobre as variáveis respiratórias, hemodinâmica e força muscular periférica em sujeitos com DPOC. Metodologia: A amostra constituída por 14 sujeitos, acima de 60 anos, com DPOC leve, moderada ou grave, os quais participaram dos 3 protocolos experimentais, aleatoriamente com um wash-out de 48h-72h, que foram as seguintes: 1) Treinamento resistido com baixa carga + Treinamento muscular inspiratório; 2) Treinamento resistido com baixa carga + restrição de fluxo sanguíneo/50% da POA + Treinamento muscular inspiratório e 3) Treinamento resistido com moderada carga + Treinamento muscular inspiratório. A avaliação foi composta por: composição corporal, Índice Tornozelo/Braquial (ITB), determinação da POA, avaliação da força inspiratória (Powerbreathe®), dinamometria e teste de 1RM. Foram registradas as variáveis: pressão inspiratória máxima (Pi_máx) e força muscular (FM), previamente na avaliação e após cada sessão; além da frequência cardíaca (FC); respiratória (FR), pressão arterial (PA), saturação periférica de oxigênio (SpO2), percepção subjetiva do esforço (PSE) e dispneia, nos momentos: pré, imediatamente após e 10 minutos após as sessões. Foi utilizado, para análise estatística, o SPSS (26.0) e, para verificar a normalidade, homogeneidade e esfericidade dos dados, os testes de Shapiro-Wilk, Levene e Mauchly, respectivamente. Nos dados paramétricos foi utilizada Anova One-Way, seguido do post-hoc de Tukey, e de medidas repetidas, seguido do post-hoc de Bonferroni, e para dados não paramétricos, realizado o teste Anova de Friedman, seguido do teste de Wilcoxon. Foi realizado também o teste de Pearson para correlacionar a POA e Pimáx, adotando-se um nível de significância de P≤0,05. Resultados: Houve redução significante da PAS (P < 0,01), FC (P < 0,05), FR (P < 0,05) e dispneia (P < 0,05) em todos os protocolos no momento 10’ e aumento da FR, imediatamente após, no TRBC+TMI (P < 0,01) e TRMC+TMI (P < 0,05); da dispneia no TRBC+RFS+TMI (P < 0,05) e TRMC+TMI (P < 0,01), e da SpO2 em todos os protocolos (P < 0,01), no entanto, apenas o TRBC+RFS+TMI apresentou efeito hipotensor da PAD (P < 0,05). Houve aumento significante também da PSE (P < 0,05) em todos os protocolos e treinos; da força periférica de MMSS e MMII (P < 0,01) em todos os protocolos; e da força inspiratória, apenas no TRBC+RFS+TMI (P < 0,01), porém não houve correlação entre a POA e Pimáx (P > 0,05). Conclusão: O TMI associado ao TR, com ou sem RFS, promoveu efeito hipotensor na PAS, diminuição da FC; FR e dispneia, além de aumentos da SpO2, força muscular periférica e respiratória, e PSE, em todos os protocolos analisados, entretanto, o TRBC+RFS+TMI foi mais efetivo por ter sido o único a apresentar aumento da força inspiratória e efeito hipotensor na PAD.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARMÉLE DE FÁTIMA DORNELAS DE ANDRADE
Presidente - 337318 - HELEODORIO HONORATO DOS SANTOS
Interno - 1679327 - JOSE HERISTON DE MORAIS LIMA