PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: HALEKSON BARBOSA DE FREITAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HALEKSON BARBOSA DE FREITAS
DATA: 28/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: Efeitos do pré-condicionamento isquêmico (PCI) sobre variáveis neuromusculares e bioquímicas, em atletas paralímpicos em período de destreinamento.
PALAVRAS-CHAVES: Isquemia. Reperfusão. Força Muscular. Biomarcadores.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: Estudos têm indicado que impor isquemia aos músculos esqueléticos, antes ou durante a realização de exercícios, induz a adaptações agudas e crônicas que melhoram o desempenho físico. O pré-condicionamento isquêmico (PCI) é uma das formas de impor esta isquemia, alternando oclusão vascular completa e reperfusão antes do exercício, a fim de pré-condicionar funções fisiológicas variadas. No contexto esportivo, existem momentos em que o atleta interrompe suas atividades físicas, com consequente redução de força e massa muscular. Sendo assim, surge a hipótese de que o PCI poderá diminuir esses efeitos do destreinamento, acelerando o processo de retorno do atleta às suas atividades esportivas. Objetivo: Avaliar os efeitos do PCI sobre as variáveis neuromusculares (força, trofismo e EMG) e bioquímicas (CK, MDA e CAT), em atletas paralímpicos, submetidos a períodos de descontinuidade das cargas de treinamento. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 19 atletas adultos jovens (29,47,9 anos, 1,70,1 m, 79,414,2 kg e IMC de 27,05,2 kg/m2), de ambos os sexos, que disputam competições em nível nacional e internacional, em suas modalidades, sendo dividida, de forma aleatória, em 2 grupos: grupo PCI (GPCI: n = 9), e controle (GC: n = 10). O GPCI foi submetido a duas semanas de PCI duas vezes ao dia (20 sessões) e, ambos os grupos, foram avaliados pré e pós intervenção, quanto à: composição corporal, força de flexores e extensores dos joelhos, força explosiva (salto vertical), EMG e marcadores bioquímicos (CK, MDA e CAT). Os dados foram analisados no Statistical Package for the Social Science (SPSS – 20.0). Inicialmente, foram verificadas a normalidade (teste de Shapiro-Wilk) e a homogeneidade das variâncias (teste de Levene), seguido dos testes t Student (pareado) ou Wilcoxon para analisar os efeitos pré e pós intervenção e dos testes t Student (independente) ou MannWhitney para análise intergrupos, adotando-se um nível de significância de P ≤ 0,05, em todas as análises. Resultados: Houve diminuição na massa gorda total (MGT) no GPCI na composição corporal (massa gorda e massa magra), pré versus pós-intervenção. Já na força explosiva de membros inferiores foram observados aumentos significantes (P ≤ 0,05), no movimento de extensão do joelho esquerdo, em ambos os grupos. Para as variáveis eletromigráficas, quando comparado pré e pós, observou-se aumento na amplitude do sinal EMG, nos músculos Ísquiotibiais esquerdo, em ambos os grupos. Além de uma diminuição da atividade EMG no músculo quadríceps direito, do grupo controle. As correlações se demonstraram de moderadas a fracas (joelhos versus força explosiva de membros inferiores) e força extensora e flexora dos joelhos versus EMG. Na análise, pré versus pós intervenção, não foram observadas diferenças significantes (P>0,05), tanto no grupo experimental, quanto no grupo controle, em nenhuma das variáveis bioquímicas analisadas (CK, MDA, CAT) Conclusão: De modo geral, o protocolo de PCI utilizado, não surtiu efeito sobre o período de destreinamento, avaliados pela força explosiva (salto vertical), força isométrica e sinal eletromiográfico (EMG) de extensores e flexores dos joelhos, em atletas paralímpicos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 337318 - HELEODORIO HONORATO DOS SANTOS
Interno - 336942 - JOSE JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
Externo à Instituição - LUIS FELIPE CASTELLI CORREIA DE CAMPOS