PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (PPGEP)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: TÂMARA MACHADO FAGUNDES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TÂMARA MACHADO FAGUNDES DA SILVA
DATA: 28/11/2019
HORA: 13:30
LOCAL: Sala Acácia
TÍTULO: Um método de avaliação de fatores de risco na implementação da produção enxuta
PALAVRAS-CHAVES: Gestão de riscos; implementação da produção enxuta; método de avaliação; FMEA.
PÁGINAS: 200
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Produção
SUBÁREA: Gerência de Produção
RESUMO: A implementação da produção enxuta (IPE) não é um processo simples, rápido e fácil. Ela requer uma mudança na forma de pensar e fazer o que já se sabe realizar e, devido à essa complexidade, muitas empresas tem fracassado na tentativa de implementar a filosofia enxuta. Dentro desse contexto, é possível verificar a existência de diversas barreiras, dificuldades e riscos que afetam diretamente o resultado da implementação enxuta. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo principal desenvolver um método de avaliação de fatores de risco na implementação da produção enxuta em uma empresa a fim de priorizar e propor ações para atenuar os fatores de risco com maior impacto no fracasso da IPE. Para isso, foi necessário realizar inicialmente um levantamento na literatura dos riscos presentes na PE, classificando-os em tipos, subtipos e fatores. Em seguida, procedeu-se a adaptação de um método de análise de modos e efeitos de falha (FMEA), substituindo os critérios avaliados pela gravidade, probabilidade de ocorrência e facilidade de mitigação do fator de risco na implementação da PE. O método resultante da adaptação fornece como resultado o número prioritário do fator de risco (RPN) através da multiplicação dos três critérios adaptados do FMEA. Através da priorização é possível entender quais fatores de risco devem ser tratados e mitigados através de ações corretivas e/ou preventivas. O teste empírico do método foi realizado através de um estudo de caso em uma indústria química que já havia implementado a PE, na qual foram reconhecidos 25 fatores de risco dos 61 encontrados na literatura, que foram avaliados conforme a gravidade na IPE. Após a realização do estudo de caso, foi realizada uma consulta aos especialistas para que avaliassem a probabilidade de ocorrência e a facilidade de mitigação dos fatores de risco encontrados no estudo de caso. Após o cálculo do RPN, foram priorizados 16 fatores de risco, aos quais foram propostas ações com objetivo de auxiliar os líderes da implementação lean na gestão de riscos na IPE. A partir do teste empírico do método, foi possível concluir que o método proposto é adequado para os seus devidos fins, estabelecendo uma avaliação geral dos fatores de risco na implementação da produção.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1605391 - LUCIANO COSTA SANTOS
Interno - 1642093 - CLAUDIA FABIANA GOHR
Interno - 2225575 - MARIA SILENE ALEXANDRE LEITE
Externo à Instituição - GUILHERME LUZ TORTORELLA