PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: RICARDO DE SOUSA NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO DE SOUSA NASCIMENTO
DATA: 23/10/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Laboratório de Biologia e Tecnologia Pós-Colheita
TÍTULO: QUALIDADE E METABOLISMO ANTIOXIDANTE DURANTE A MATURAÇÃO E INOVAÇÂO NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE CULTIVARES DE ABACAXI
PALAVRAS-CHAVES: Ananas comosus var. Comosus), H2O2, SOD, POD, APX, atividade antioxidante, NADES, Manihot esculenta Crantz, atividade respiratória, qualidade sensorial.
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
ESPECIALIDADE: Fisiologia de Plantas Cultivadas
RESUMO: O Brasil é um produtor tradicional de abacaxi, que é amplamente consumido devido ao seu aroma e sabor agradáveis, originários de uma mistura complexa de substâncias. O principal cultivar é o Pérola, que atende ao mercado interno, mas é susceptível a fusariose, doença importante na abacaxicultura. Entretanto, visando a ampliação da oferta nos mercados, novos cultivares têm sido introduzidos, a exemplo do Vitória, que é resistente a fusariose, do qual não se tem informação sobre as mudanças no metabolismo antioxidante durante a maturação. Quanto ao abacaxi ‘Pérola’ a sua elevada perecibilidade que é agravada em decorrência do transporte à longas distâncias e deficiências nas cadeia produtiva exige estratégias inovadors para a conservação pós-colheita. A utilização de solventes naturais eutéticos profundos (NADES) associaado a dispersão de fécula de mandioca na conservação pós-colheita de abacaxi ‘Pérola’. Portanto, os objetivos deste trabalho, no Experimento I, foi avaliar a qualidade e o metabolismo antioxidante durante a maturação do abacaxi ‘Vitória’ e no Experimento II, usar estratégias inovadoras para a conservação pós-colheita de abacaxi ‘Pérola’, pelo uso de recobrimentos biodegradáveis de fécula de mandioca associado à NADES. Os delineamentos foram os inteiramente casualizados. O experimento I, foi utilizado abacaxi ‘Vitória’ 6 estádios de maturação, totalmente verde (TV), verde (V), início de pigmentação (IP), verde alaranjado (VA), parcialmente alaranjado (PA) e totalmente alaranjado (TA), em três repetições. Em abacaxi ‘Vitória’ os teores de SS, AT e a relação SS/AT, beta –caroteno, flavonoides amarelos e polifenóis extraíveis totais e a atividade antioxidante aumentam com o avanço da maturação, principalmente no estádio PA. Abacaxis do estádio de maturação PA apresentaram menores níveis de H2O2 e maiores atividades da SOD e APX. Em conjunto, abacaxi ‘Vitória’ apresenta potencial funcional mais elevado no estádio PA. No experimento II, abacaxis ‘Pérola1’ colhidos na maturidade comercial foram sanificados e recobertos com Fécula de mandioca a 2,5 % + NADES 0,75% (NADES+F); Fécula a 2,5 % + Glicerol 0,75% (F+G); Fécula a 2,5 % + Glicerol 0,375% + NADES 0,375% (F+G+NADES) e o controle (sem recobrimento), em três repetições de um abacaxi, e armazenados na condição ambiente (24±3°C e 74±3°C UR) durante 20 dias. A utilização de NADES-F reduziu a taxa respiratória, minimizou a perda de massa, manteve os teores de ácido ascórbico e atividade antioxidante mais elevada, sem comprometer a aceitação de aparência do frutos, conferindo maior aceitação sensorial. Em conjunto, o recobrimento de abacaxi com NADES-F proporcionou a manutenção da qualidade e maior intenção de compra de abacaxi ‘Pérola’ durante 20 dias de armazenamento ao ambiente, caracterizando-se numa inovação na conservação pós-colheita de abacaxi.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 338246 - SILVANDA DE MELO SILVA
Interno - 1347774 - WALTER ESFRAIN PEREIRA
Externo ao Programa - 1640320 - ALEXANDRE PAIVA DA SILVA
Externo à Instituição - ADRIANA FERREIRA DOS SANTOS
Externo à Instituição - RICARDO ANTONIO AYUB