PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: JOSUÉ JOSÉ DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSUÉ JOSÉ DA SILVA
DATA: 30/08/2021
HORA: 14:30
LOCAL: remota
TÍTULO: APLICAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS NO CONTROLE AO ÁCARO DA NECROSE Aceria guerreronis KEIFER (ACARI: ERIOPHYIDAE) EM COQUEIR
PALAVRAS-CHAVES: manejo integrado de pragas do coqueiro; Manejo sustentável no controle do ácaro;
PÁGINAS: 42
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Entomologia Agrícola
RESUMO: O coqueiro (Cocos nucifera L) é uma planta de clima tropical, cultivado em cerca de 90 países, destacando-se o continente asiático, líder na produção e comercialização. No Brasil a Região Nordeste é a maior produtora de coco com 74,0% da produção nacional. A cultura é frequentemente infestada por insetos praga desde a fase de mudas até a fase de produção cuja importância depende da região de cultivo, das condições climáticas e do próprio manejo fitotécnico da cultura efetuado pelo produtor. No Estado da Paraíba, entre as pragas que causam prejuízos econômicos, destaca-se o ácaro-da-necrose, Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae). A severidade dos danos ocorrem nos períodos de florescimento e frutificação, afetando diretamente a produção devido a queda prematura de flores ede frutos no início de sua formação. Os primeiros sintomas do ataque são manchas branco-amareladas de formato triangular na epiderme do fruto próximo a bráctea, que em seguida torna-se esclerosadas e irreversíveis e a medida que cresce o fruto aumenta o seu tamanho. O método de controle mais utilizado é o químico realizado na maioria das vezes, pela aplicação de acaricidas não seletivos os quais atingem também a entomofauna benéfica como os insetos predadores e os polinizadores associados a cultura, além de poder apresentar resíduos destes produtos no fruto. Entre métodos adicionais ao químico, o uso de óleos vegetais vem se destacando como alternativa segura e ecologicamente correta no controle sustentável da praga. O trabalho de pesquisa foi realizado em área de produção de coco da variedade Anã-Verde-do-Jiqui, pertencente a Companhia Alimentícia do Vale, município de Lucena-PB, latitude 06°56’24.84” Se longitude 34°55’51.93” , no período de agosto de 2020 a janeiro de 2021. O modelo experimental usado foi o de blocos casualizados, constando de dez tratamentos, T0- Testemunha, T1, T2, T3 e T4,respectivamente,óleo de coco, de soja, de algodão e de laranja, T5- Fenpiroximato,T6, T7, T8 e T9; respectivamente, óleo de coco, de soja, de algodão e de laranja +Fenpiroximato. A comparação das médias dos tratamentos foi realizada pelo teste de Tukey a nível de 5% de probabilidade. Os óleos de coco, algodão, soja e o de laranja foram eficientes no controle e na redução do nível de dano no fruto causado pela ação do ácaro-da-necrose, sendo o óleo de coco o que demonstrou maior potencial para utilização no controle deste ácaro, quando combinado ao acaricida Fenpiroximato. Conclui-se com o estudo que os óleos de coco, algodão, soja e o de laranja são eficientes no controle e na redução do nível de dano no fruto(nível 1 e 2), causado pelo ácaro-da-necrose em comparação ao tratamento testemunha utilizado nesta pesquisa, podendo constituir-se como um componente a ser inserido no manejo integrado dessa praga na cultura do coqueiro.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1126094 - JACINTO DE LUNA BATISTA
Interno - 3065808 - GLEIDYANE NOVAIS LOPES MIELEZRSKI
Externo à Instituição - Marcos Antônio Barbosa Moreira