PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (PPGCI)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA EUNICE CABRAL DE LUNA VICTOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA EUNICE CABRAL DE LUNA VICTOR
DATA: 22/04/2019
HORA: 15:00
LOCAL: sala de Reuniões do PPGCI
TÍTULO: O DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS INFORMACIONAIS NA PENITENCIÁRIA FEMININA DE JOÃO PESSOA/PB: Um estudo sobre as fontes de provisão às necessidades de informação de mulheres apenadas
PALAVRAS-CHAVES: Práticas Informacionais. Informação e cidadania. Direitos Humanos. Acesso à informação.
PÁGINAS: null
RESUMO: Na atual conjectura da Sociedade da Informação, nos deparamos com inúmeras possibilidades de exercício informacional proporcionadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação. A vinculação do acesso à informação como uma garantia positivada no rol dos Direitos Humanos está também interligada ao exercício da cidadania. É através das chamadas informações utilitárias que a cidadania pode ser exercida em sua completude, a saber, por meio do conhecimento essencial – suscitado através da informação – que permite o cumprimento de deveres, bem como o usufruto de direitos. Desta feita, desaguamos no crucial entendimento de que para o funcionamento harmônico da sociedade, é mister a compreensão de que o exercício cidadania está e sempre estará intimamente relacionado ao exercício informacional. No entanto, esta pesquisa nos leva à percepção de que há aqueles chamados marginalizados, ou seja, que estão às margens da sociedade no exercício da cidadania: são os que praticaram crimes e, como penas, são afastados do convívio social e perdem alguns direitos que os caracterizam como cidadãos, a exemplo do direito de ir e vir e dos direitos políticos. Estes, apesar de perderem, temporariamente, a qualidade de cidadãos, não perderam, no entanto, a qualidade de humanos. E por isso, é necessário que os direitos individuais inerentes à sua humanidade – os Direitos Humanos – continuem a ser respeitados e garantidos mesmo em detrimento da momentânea situação de apenados. Voltamos o olhar de maneira específica à condição das mulheres encarceradas que, pelo cometimento de crimes, perderam a qualidade de cidadãs. Este ponto de vista peculiar tem por motivação a forma como, historicamente, as mulheres têm sido tratadas como marginalizadas mesmo quando crime algum havia sido praticado. Esta perspectiva nos levou a escolher o campo do Centro de Reeducação Maria Julia Maranhão, única penitenciária feminina localizada na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, estado que sedia esta pesquisa. Trata-se de um estudo de campo motivado pela intenção de investigar e encontrar resultados concretos acerca das práticas informacionais como facilitadoras ao acesso à informação na Penitenciária Feminina de João Pessoa/PB.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3380685 - EDVALDO CARVALHO ALVES
Interno - 1815427 - GISELE ROCHA CORTES
Interno - 1732392 - HENRY PONCIO CRUZ DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1140700 - FELLIPE SÁ BRASILEIRO
Externo à Instituição - GILBERTA SANTOS SOARES