PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO (CT - PPGAU)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: BARBARA LUMY NODA NOGUEIRA
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BARBARA LUMY NODA NOGUEIRA
DATA: 30/05/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório de Conforto - Labcon UFPB
TÍTULO: Conforto térmico e ações adaptativas em atividade de
escritório no quente e úmido: Seleção de atributos e
aplicação de Aprendizado de Máquina
PALAVRAS-CHAVES: Conforto térmico, ações adaptativas, edifício de escritório, trabalho remoto, aprendizado de máquina, clima quente e úmido
PÁGINAS: 183
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO: Este estudo investigou a percepção de conforto térmico de
ocupantes durante a jornada laboral em duas tipologias de
edificações escritórios climatizados artificialmente e
residências com predominância da ventilação natural
localizadas em uma cidade de clima quente e úmido.
Utilizando dados empíricos de medições ambientais e
questionários aplicados a 458 participantes (resultando em
632 respostas válidas), buscou-se compreender a influência
das ações adaptativas na percepção térmica e avaliar seu
potencial preditivo por meio de algoritmos de aprendizado
de máquina (machine learning). Os ambientes apresentaram
condições térmicas contrastantes: escritórios com
temperatura média de 23,5 °C e residências com 27,6 °C.
Apesar das residências excederem o limite superior da zona
de conforto para ambientes naturalmente ventilados, 91%
dos ocupantes relataram conforto térmico, sugerindo maior
tolerância nesses espaços. Já nos escritórios, 35%
relataram desconforto, sobretudo por frio, revelando
possíveis excessos na climatização artificial. As ações
adaptativas variaram conforme a tipologia. Nos escritórios,
destacaram-se o consumo de bebidas e o uso de roupas
adicionais; nas residências, predominaram roupas leves e a
abertura de janelas. Quando agrupadas, as ações
adaptativas demonstraram melhor associação com a
percepção de conforto, especialmente nas residências. A
etapa preditiva aplicou seis algoritmos de aprendizado de
máquinas Máquinas de Vetores de Suporte (SVM),
Classificador Naive Bayes (NB), Rede Neural (NN),
Regressão Logística (LoR), Vizinhos Mais Próximos (kNN) e
Floresta Aleatória (RF) para prever a percepção térmica
(conforto, desconforto por calor ou frio), testando diferentes
combinações de variáveis ambientais, pessoais e
adaptativas. Nos escritórios, a inclusão de variáveis
adaptativas múltiplas melhorou o desempenho dos modelos
(destaque para SVM, com F1=0,83 e RF, com F1=0,81). Já
nas residências, os modelos apresentaram alta performance
independentemente da inclusão dessas variáveis (F1=0,95),
indicando que comportamentos adaptativos amplamente
homogêneos (como o uso de roupas leves) oferecem baixo
poder discriminativo.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALINE FIGUEIRÊDO NÓBREGA DE AZERÊDO
Externo à Instituição - CELINA MARIA GODINHO DA SILVA PINTO LEÃO
Externo à Instituição - ENEDIR GHISI
Externo à Instituição - LEANDRO CARLOS FERNANDES
Externo à Instituição - LUCILA CHEBEL LABAKI
Externo ao Programa - 6336620 - LUIZ BUENO DA SILVA
Presidente - 1636125 - SOLANGE MARIA LEDER