PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: MARIA LÚCIA OLIVEIRA VIEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA LÚCIA OLIVEIRA VIEIRA
DATA: 27/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: USO DE RECURSOS À DISTÂNCIA
TÍTULO: AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DO TERÇO APICAL DE CANAIS RADICULARES RETOS E CURVOS APÓS A AMPLIAÇÃO FORAMINAL
PALAVRAS-CHAVES: Endodontia. Forame Apical. Microfraturas. Microtomografia por Raio-X. Microscopia Eletrônica de Varredura.
PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: A ampliação foraminal refere-se ao aumento mecânico intencional do forame apical durante a etapa de instrumentação do canal radicular. Trata-se de uma técnica que merece ser discutida porque há poucas evidências científicas sobre sua aplicação clínica. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as alterações morfológicas do terço apical do canal radicular com diferentes curvaturas após ampliação foraminal, através de análise em Microscopia eletrônica de varredura (MEV) e MicroTomografia Computadorizada (MicroCT). Foram selecionados 60 dentes humanos, divididos em 4 grupos: GI-SEM (Incisivos inferiores / n=15), GM-SEM (Molares inferiores / n=15), GI-MCT (Incisivos inferiores / n=15) e GM-MCT (Molares inferiores / n=15). Os canais foram instrumentados no forame apical e 1mm além deste. No MEV, foi verificada a presença de deformação foraminal após a instrumentação e, no MicroCT, verificou-se a formação de microtrincas nos 3mm apicais. O teste Z foi aplicado para verificar se houve diferença em relação a deformação foraminal nos diferentes grupos após análise em MEV(=0,05). O número de microtrincas identificadas nas imagens pré e pós-instrumentação foi calculado e apresentado por meio de porcentagem. Verificou-se que a curvatura do canal não influenciou a deformação foraminal tanto para instrumentação no forame (p=0,344/ teste Z) quanto para instrumentação além do forame (p=0,5/ teste Z). O aumento do comprimento de trabalho também não influenciou o aparecimento de novas deformações nos canais retos (p=0,14/ teste Z) e nos canais curvos (p=0,06/ teste Z). No MicroCT, foram analisados no total 13.987 cortes, referentes aos 3 mm apicais dos espécimes, sendo 6.978 cortes dos incisivos e 7.009 das raízes mesiais dos molares inferiores. Apenas em 320 (2,3%) cortes foram detectados defeitos dentinários, sendo 112 (0,8%) identificados nos incisivos e 208 (1,5%) nas raízes mesiais dos molares inferiores. Todas as microtrincas observadas nas análises pós-instrumentação estavam presentes nas imagens pré-operatórias correspondentes. Dessa forma, conclui-se a curvatura do canal não influenciou a ocorrência de deformação no forame e não houve a formação de novas microtrincas após a ampliação foraminal.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1490571 - ANDRE ULISSES DANTAS BATISTA
Externo ao Programa - 2301021 - HELOISA HELENA PINHO VELOSO
Interno - 2440783 - MARCELO AUGUSTO OLIVEIRA DE SALES