PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de QUALIFICAÇÃO: CRISTIANE ARAÚJO MAIA SILVA
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTIANE ARAÚJO MAIA SILVA
DATA: 30/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Uso de recursos à distância
TÍTULO: Susceptibilidade do Esmalte Dental Fluorótico aos Desafio Erosivo e
Abrasivo
PALAVRAS-CHAVES: Fluorose Dentária, Erosão Dentária, Abrasão Dentária, Esmalte
Dentário
PÁGINAS: 60
RESUMO: Introdução: As condições dos tecidos duros dentários podem ser de
natureza pré ou pós-eruptiva, como fluorose do esmalte e desgaste dentário erosivo
(ETW), respectivamente. A fluorose do esmalte dentário é causada pela ingestão
crônica e excessiva de flúor durante o desenvolvimento do esmalte, levando ao
aumento da concentração de flúor e aumento da porosidade. A ETW tornou-se uma
condição clínica comum e muitas vezes prejudica a função e a estética dentária.
Objetivo: Este estudo in vitro testou a hipótese de que o esmalte fluorótico
apresenta diferentes suscetibilidades à erosão-abrasão dental. Metodologia: Este
estudo in vitro testou a hipótese de que o esmalte fluorótico apresenta diferentes
suscetibilidades à erosão-abrasão dental. Consistiu em um desenho fatorial 3×3×2,
considerando a) gravidade da fluorose: TF0 (som), TF1-2, TF3-4; b) desafio
abrasivo: baixo, médio e alto; ec) desafio erosivo: sim ou não. Um total de 144
dentes humanos foram selecionados de acordo com os três níveis de gravidade da
fluorose (n=48), que foi subdividida em seis grupos (n=8) gerados pela associação
dos diferentes desafios erosivos e abrasivos. Blocos de esmalte (4×4mm) foram
preparados a partir de cada dente e submetidos a um modelo de ciclagem de
erosão-abrasão, os blocos de esmalte não foram achatados e tiveram suas
superfícies naturais originais. Após a ciclagem, a profundidade (em micrômetros)
das lesões no esmalte foi calculada por perfilometria. A ANOVA mostrou que as
interações de três e duas vias entre os fatores não foram significativas (p>0,20). O
nível de fluorose do esmalte (p=0,638) e o nível de abrasão (p=0,390) não tiveram
efeito significativo na profundidade da lesão. A exposição ácida causou
significativamente mais perda de superfície do esmalte do que a água (p<0,001).
Conclusão: Considerando as limitações deste estudo in vitro, concluímos que a
fluorose não afeta a suscetibilidade do esmalte à erosão-abrasão dental.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2196437 - FREDERICO BARBOSA DE SOUSA
Interno - 6311314 - ANA MARIA GONDIM VALENCA
Externo à Instituição - CATARINA RIBEIRO BARROS ALENCAR