PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: CRISTIANE ARAÚJO MAIA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTIANE ARAÚJO MAIA SILVA
DATA: 14/12/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO: Susceptibilidade do Esmalte Dentário Fluorótico ao Desafio Erosivo e Abrasivo
PALAVRAS-CHAVES: Fluorose Dentária, Erosão Dentária, Abrasão Dentária, Esmalte Dentário, Desgaste Dentário
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: Introdução: Condições patológicas dos tecidos dentários duros podem ser de natureza pré ou pós-eruptiva, como fluorose do esmalte e desgaste dentário erosivo (DDE), respectivamente. A fluorose é causada pela ingestão crônica e excessiva de flúor durante o desenvolvimento do esmalte, levando ao aumento da concentração de flúor e da porosidade. O desgaste dentário erosivo é a exposição dos dentes a insultos químicos tendo o ácido como principal causa, com perda da superfície natural e morfologia, quanto mais progride a lesão, mais se relaciona com o desgaste abrasivo ocorrendo concomitantemente. Objetivo: Este estudo in vitro testou a hipótese de que o esmalte fluorótico apresenta diferentes susceptibilidades à erosão-abrasão dentária. Metodologia: O delineamento experimental utilizado foi fatorial 3×3×2, considerando a) severidade da fluorose: sadia (TF0), moderada (TF1- 2), severa (TF3-4); b) desafio abrasivo: baixo, médio, alto; e c) desafio erosivo: sim, não. Um total de 144 dentes humanos foram selecionados de acordo com os três níveis de severidade da fluorose (n=48), e subdivididos em seis grupos (n=8) gerados pela associação dos diferentes desafios erosivos e abrasivos. Blocos de esmalte (4×4mm) foram preparados a partir de cada dente e suas superfícies de esmalte sem preparo submetidas a um modelo de ciclagem de erosão-abrasão, utilizando ácido cítrico a 1% com pH em torno de 2,4. Após a ciclagem, a profundidade das lesões em esmalte foi avaliada para comparação com as medições iniciais feitas por perfilometria. Resultados: A ANOVA mostrou que as interações triplas e duplas entre os fatores não foram significativas (p>0,20). O nível de fluorose do esmalte (p=0,638) e o nível de abrasão (p=0,390) não tiveram efeito significativo na profundidade da lesão. A exposição ácida causou significativamente maior perda de superfície do esmalte do que a água (p<0,001). Conclusão: Neste estudo in vitro, a fluorose, independentemente do nível de severidade não afetou a susceptibilidade do esmalte à erosão-abrasão dentária
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 6311314 - ANA MARIA GONDIM VALENCA
Presidente - 3072293 - ANDERSON TAKEO HARA
Externo à Instituição - CATARINA RIBEIRO BARROS ALENCAR
Interno - 2196437 - FREDERICO BARBOSA DE SOUSA