PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS (PPGAV)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: EDIEL BARBALHO DE ANDRADE MOURA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDIEL BARBALHO DE ANDRADE MOURA
DATA: 15/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO: AGUADAS COM ANILINA E NANQUIM: A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLINHA DE ARTE DO RECIFE.
PALAVRAS-CHAVES: Escolinha de Arte. Recife. Artes Visuais. Inclusão. Acessibilidade
PÁGINAS: 205
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
RESUMO: A Escolinha de Arte do Recife (EAR) é uma instituição fundada em 1953, na efervescência
do Movimento Escolinha de Arte, idealizada por pensadores alinhados à Escola nova. A
Instituição recifense seguiu os moldes da Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro, e
ampliou sua atuação no campo da arte/educação ao acolher pessoas com deficiência (PCD).
Em sua trajetória, recebeu um público diversificado, porém ao consultarmos informações
sobre as pessoas artistas com deficiência, deparamo-nos com a ausência de registros e
estudos que tratassem da memória desses estudantes artistas e de seus processos formativos
em arte. Diante dessa problemática, nós nos propomos a investigar a presença desse público
na instituição a fim de compreender aspectos do processo de inclusão e formação de pessoas
com deficiência na EAR. Fundamentados no pensamento filosófico, observamos como
funciona a relação de poder que marginalizou os corpos abjetos e suas experiências em arte.
Compreendemos, também, alguns aspectos históricos sobre a educação para PCD e sobre a
acessibilidade, para podermos elaborar nosso pensamento sobre a perspectiva de inclusão da
EAR e sobre as suas práticas arte/educativas. Nossa investigação cartográfica foi sendo
constituída como uma aguada com anilina e nanquim, com pinceladas, a partir da pesquisa
documental. As informações coletadas em fichas, memórias de arte/educadoras e registros de
produções artísticas de três artistas que vivenciaram experiências estéticas, no período de
1997 a 2019, direcionaram nossa compreensão sobre os processos inclusivos e formativos
analisados. Referendados em registros bibliográficos e registros verbais, constatamos que a
Instituição, embora tenha acolhido uma diversidade de especificidades, não foi inclusiva com
todas elas. O ensino da arte na perspectiva inclusiva, que visa à superação de barreiras,
possibilitando a acessibilidade e a inclusão de fato, por motivos peculiares pode ser
considerado inclusivo para as pessoas com deficiência intelectual. Assim sendo, passamos a
analisar as experiências artísticas na Instituição como provocadoras de processos mentais
criativos, que proporcionavam aos estudantes momentos de (re)elaboração de conceitos,
sentimentos e identidades artísticas. Na busca por uma resposta para nosso problema de
pesquisa, outros questionamentos foram surgindo entre as pinceladas que fomos fazendo.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAROLINA MAFRA DE SÁ
Presidente - 683.438.844-34 - MARIA BETANIA E SILVA - UFPE
Interno - 2380107 - ROBSON XAVIER DA COSTA