PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA (PPGQ)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: CLEITON SARMENTO SOUTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLEITON SARMENTO SOUTO
DATA: 28/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Link: https://meet.google.com/qxv-qvkx-rkx
TÍTULO: “VERMICULITA REESTRUTURADA MODIFICADA COM NIÓBIO E TUNGSTÉNIO APLICADOS COMO MATERIAl ADSORVENTE.”
PALAVRAS-CHAVES: Vermiculita, adsorção, remoção de corantes, argilomineral, reestruturação.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Inorgânica
RESUMO: Metodologias voltadas ao tratamento de afluentes é um ramo da pesquisa que é constantemente alvo de estudos em laboratórios de todo o mundo, isso ocorre tendo em vista a atual escassez de recursos hídricos, associados ao crescente número de poluentes emergentes encontrados. Dentre esses resíduos podemos destacar os corantes, devido à grande quantidade de classes desse poluente; juntamente com os sérios impactos ambientais ocasionado pelo seu descarte. Essa problemática impulsiona a pesquisa a fim de se encontrar um material eficaz e de baixo custo para o tratamento de efluentes, dentre os materiais que podem ser utilizados para essa finalidade podemos destacar a vermiculita. A vermiculita é um argilomineral hidratado abundante no Brasil, pertencente à classe dos silicatos lamelares; devido às suas características peculiares, a vermiculita apresenta propriedades físico-químicas especiais, podendo ser aplicadas em diversas áreas, tal como na adsorção. Na referida pesquisa buscou-se uma proposta viável para a eliminação de resíduos derivados de corante no meio aquoso. O trabalho consiste na síntese de argilominerais modificados, através da vermiculita como sólido precursor, que posteriormente foram caracterizados e aplicados para a remoção do corante azul de metileno através de ensaios adsortivos. Para a modificação da vermiculita, inicialmente foi realizada a reestruturação ácida da mesma através do seu contato, sob agitação, com ácido sulfúrico a uma temperatura de 80 °C. Posteriormente a vermiculita pura e reestruturadas foram modificadas com Nióbio e Tungstênio. Posteriormente os sólidos sintetizados foram caracterizados por DRX; FTIR; MEV; e DTG. Foram realizados testes adsortivos com variação de pH’s, tempo e concentração do corante, visando assim estabelecer um método eficaz e de baixo custo para a remoção desse poluente. Através da caracterização dos sólidos foi possível constatar a obtenção de novos materiais com estruturas modificadas. Através dos ensaios adsortivos foi possível comprovar a melhoria da capacidade adsortiva dos sólidos reestruturados, sendo a vermiculita ácida com Nióbio a que apresentou os melhores resultados. Diante disso, através da referida pesquisa foi constatado o aprimoramento da capacidade adsortiva dos sólidos reestruturados e sua eficácia na remoção do azul de metileno do meio aquoso, sendo esse um resultado importante tendo em vista os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado de corantes, além do baixo custo da matriz utilizada para os testes.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2558610 - ANA PAULA DE MELO ALVES GUEDES
Interno - 805.421.314-04 - MARTA MARIA DA CONCEICAO - UFPB