PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO (PPGCN)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: JADE MORAIS ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JADE MORAIS ALVES
DATA: 29/09/2022
HORA: 14:30
LOCAL: (Realização Hibrída) - http://meet.google.com/unw-bnqi-fcw - Auditório Humberto Nóbrega - CCS
TÍTULO: MODELAGEM DO COMPORTAMENTO DE Salmonella enterica EM VEGETAIS MINIMAMENTE PROCESSADOS EM FUNÇÃO DA UMIDADE E TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO
PALAVRAS-CHAVES: Salmonelose. Vegetais frescos. Microbiologia preditiva. Modelos matemáticos. Patógenos de origem alimentar
PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO: Salmonella enterica destaca-se como um dos principais patógenos relacionados a doenças diarreicas em todo o mundo. Surtos de salmonelose associados a produtos minimamente processados aumentaram nos últimos anos, com destaque para os Vegetais Minimamente Processados (VMP) como veículos de transmissão. Acelga, brócolis e repolho são amplamente comercializados na forma de minimamente processados, entretanto, pouco se sabe sobre a habilidade de sobrevivência da S. enterica nestes vegetais em função da Umidade Relativa (UR). O presente estudo teve como objetivo modelar matematicamente o comportamento de S. enterica (S. Typhimurium, S. Enteritidis, S. Newport, S. Agona, S. Anatum; 3,5 log UFC/g) em acelga, brócolis e repolho roxo minimamente processados em função da temperatura e UR durante armazenamento. Foram avaliadas combinações de UR a 15, 35, 65 e 95% em temperaturas de 7, 14, 21 e 37 ºC durante 144 h de armazenamento. Os modelos log-linear, log- linear com ombro e Baranyi e Roberts foram utilizados para estimar os parâmetros cinéticos de S. enterica. Os modelos gerados apresentaram bom ajuste aos dados com Coeficiente de Regressão, com > 0,91 e Erro Quadrático Médio inferior a 0,3 na maioria dos cenários testados indicando acurácia e adequação para modelagem dos dados. As taxas de inativação mais altas (kmax) foram observadas a 7 ºC a 15% UR para todos os VMP (0,08 1/h), enquanto a mais baixa (0.011 1/h) foi observada no repolho roxo a 37 ºC a 15% UR. A taxa máxima de crescimento (μmax) variou de 0,056 a 0,13 1/h para acelga e 0,04 a 0,07 1/h para brócolis nos cenários de 37 e 21 ºC a 95% UR, e 37 ºC a 65% UR. No repolho roxo armazenado a 21 e 37 ºC a 95% UR, S. enterica apresentou os valores de μmax de 0,04 e 0,07 1/h, respectivamente. A redução da UR a valores de 35 e 15% resultou em sobrevivência ou inativação do patógeno durante o armazenamento mesmo em temperaturas de 37 e 21 ºC. Os resultados mostram que a influência da UR e da temperatura no comportamento de S. enterica em acelga, brócolis e repolho roxo minimamente processados. Os modelos desenvolvidos podem servir como base para desenvolver a avaliação quantitativa do risco de Salmonella nestas matrizes alimentares.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1998895 - KATARYNE ARABE RIMA DE OLIVEIRA
Presidente - 1860341 - MARCIANE MAGNANI
Externo à Instituição - VERÔNICA ORTIZ ALVARENGA