PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (CCEN - PPGG)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Banca de DEFESA: PAMELA OLIVEIRA STEVENS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAMELA OLIVEIRA STEVENS
DATA: 28/03/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aulas do PPGG
TÍTULO: Dinâmica da Paisagem no Geossistema do Estuário do Rio Paraíba - Extremo Oriental das Américas: Estimativas de Perdas de Habitat e Cenários de Recuperação da biodiversidade.
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: geossistemas; estuário do rio Paraíba; Planejamento Sistemático da Conservação, Ecologia da Paisagem; Restauração de ecossistemas.
PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO: STEVENS, Pamela Oliveira. Análise espacial para conservação da biodiversidade no Geossistema do estuário do rio Paraíba. Dissertação (Mestrado em Geografia). PPGG/UFPB: João Pessoa, 2014. A conservação da biodiversidade está intimamente ligada ao estudo das transformações do espaço a uma escala adequada à compreensão humana dos fatos. Esta escala caracteriza a dimensão dos geossistemas, que são áreas delimitadas segundo uma relativa uniformidade de aspectos físicos. Foi identificado um geossistema com uma área de 62.143 hectares no entorno do estuário do rio Paraíba – PB e o mesmo foi estudado a partir da perspectiva da conservação dos ambientes naturais. O geossistema do estuário do rio Paraíba está localizado no domínio da Mata Atlântica, um dos biomas mais biodiversos do mundo, e, no entanto, também um dos mais degradados. A área de estudo foi considerada prioritária para a conservação da biodiversidade pela Portaria Nº 9/2007 do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em nove categorias, e é uma das regiões mais populosas do Estado da Paraíba, e que resguarda importantes remanescentes de vegetação de Mata Atlântica Setentrional e ecossistemas associados. Para a análise das transformações que levaram a perda da biodiversidade no geossistema, foram empregadas técnicas de geoprocessamento, sensoriamento remoto e ecologia da paisagem. além disto, foi testada a metodologia do Planejamento Sistemático da Conservação aplicado na elaboração de cenários que indiquem as áreas mais prioritárias para o estabelecimento de ações de recuperação ambiental. O uso do solo foi mapeado em dois momentos históricos, 1970 e 2010 e através da interpretação das métricas de ecologia da paisagem foi possível compreender o alto grau de vulnerabilidade dos ambientes naturais da área estudada. Foi detectado que mais de dois terços da vegetação natural foi substituída por ocupações humanas apenas no período estudado. Na margem esquerda do estuário do rio Paraíba a ampliação de monoculturas de coco e cana-de-açúcar, e na margem direita, o crescimento das áreas urbanas dos municípios de João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita transformaram a paisagem do geossistema. A paisagem do geossistema era caracterizada por um mosaico de tipos diferentes de vegetação com média de tamanho dos fragmentos de 70 ha. Atualmente, os fragmentos de vegetação resumem-se a pequenas manchas distribuídas principalmente em unidades de conservação e ao redor dos corpos d’água e a média do tamanho dos fragmentos aproxima-se a 50 ha. A conservação dos remanescentes vegetacionais estará comprometida caso não seja restabelecida a conectividade entre os fragmentos. Desta forma é importante que se identifiquem áreas que sejam prioritárias não apenas para a conservação, mas também áreas adequadas ao estabelecimento de medidas que melhorem a comunicação entre os fragmentos, como a recuperação florestal. Palavras-chave: geossistemas; estuário do rio Paraíba; Planejamento Sistemático da Conservação, Ecologia da Paisagem; Restauração de ecossistemas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1973701 - BRAULIO ALMEIDA SANTOS
Interno - 1354018 - PEDRO COSTA GUEDES VIANNA
Interno - 330677 - ROBERTO SASSI