PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS JURÍDICAS (PPGCJ)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: CÁRITA CHAGAS GOMES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CÁRITA CHAGAS GOMES
DATA: 29/12/2020
HORA: 10:00
LOCAL: https://meet.google.com/lookup/eut6uiot3t
TÍTULO: FOTOGRAFIA DA (IN)VISIBILIDADE MIGRATÓRIA INDÍGENA VENEZUELANA NO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Estética e Política; Fotografia e Direito; Visibilidade; Indígenas Venezuelanos Warao; Direitos Humanos.
PÁGINAS: 95
RESUMO: A soma de todo o tempo dos instantes capturados pelas fotografias nesta tese, provavelmente, não se atinge o total de um segundo. E isso não consiste em um impasse. O instante apanhado pelas lentes tem muito a dizer. A fotografia compreende uma modalidade de conhecimento que traz à visibilidade a particularidade de uma situação. Mais do que memórias, as imagens fotográficas representam a materialização de evidências pelo testemunho ocular do fotógrafo. Concretiza-se o desejo de materializar aquilo que se vê, tornando palpável o evento de contemplação. Há uma valorização hierárquica entre os sentidos que enaltece, no pensamento ocidental, a epistemologia da visão. Ocorre, todavia, que há uma lacuna nos estudos sobre visibilidade como uma categoria de análise, que se pretende reduzir pelo presente estudo. A visibilidade se apresenta na intersecção entre estética e política, que se conjuga no simbólico. A partir desse panorama inicial, que aproxima Estética e Política, e, por via de consequência, Fotografia e Direito, indaga-se sobre como analisar a situação dos indígenas Warao no Brasil a partir da visibilidade. Para responder provisoriamente a pergunta proposta, foi formulada a seguinte hipótese: a análise de álbuns fotográficos de organizações não-governamentais vinculadas ao acolhimento migratório permite a identificação de discursos jurídicos que tanto visibilizam como invisibilizam a situação dos indígenas Warao no Brasil. A discussão imagética serve de mote para uma reflexão transdisciplinar sobre o fenômeno migratório indígena venezuelano, sobretudo da etnia Warao, para o Brasil sob a égide dos Direitos Humanos, pela abordagem da semiótica, a partir de regimes de visibilidade, nos anos de 2015 a 2020. A pesquisa foi dividida em dois momentos: pesquisa de campo de seis meses realizada na Operação Acolhida em Roraima e período de cotutela na Università degli Studi di Firenze. Ao final, após o debate do tema em quatro capítulos, conclui-se o trabalho a partir da verificação da hipótese central desta tese.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EMILIO SANTORO
Externo à Instituição - FERNANDO CÉSAR COSTA XAVIER
Presidente - 2205271 - MARCILIO TOSCANO FRANCA FILHO
Interno - 1552154 - SVEN PETERKE