PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA (PPGM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JOSÉ HILTON ADALBERTO DA SILVA FILHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ HILTON ADALBERTO DA SILVA FILHO
DATA: 20/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: VÍDEO CONFERÊNCIA
TÍTULO: COCOS DE RODA E CIRANDAS NA PARAÍBA ATRAVÉS DE UMA HISTÓRIA VISTA DE BAIXO: UMA NARRATIVA COM A MESTRA PENHA E BRINCANTES EM LUTA E RESISTÊNCIA
PALAVRAS-CHAVES: Ciranda e Coco de Roda. Etnomusicologia. História vista de baixo. Mestra Penha.
PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Música
ESPECIALIDADE: Instrumentação Musical
RESUMO: A presente pesquisa tem por objetivo analisar como os mestres, mestras e brincantes do coco de roda e ciranda, além da própria “brincadeira” resistiu a anos de opressão e conseguiu se adaptar a diversos momentos históricos de perseguição e racismo. Utilizei da fonte oral, Antropologia da ação, pesquisa de campo, entrevistas e o conceito de história vista de baixo. Realizei também um levantamento bibliográfico e de audiovisual a respeito da trajetória dessas tradições na Paraíba que demonstram informações de como vem se analisando e estudando esses folguedos ao longo dos anos, desde o século XIX ao Século XXI. Adentrei na história de vida da Mestra Penha, apresentando diversas características dessa Mestra tão potente e com tanto conhecimento sobre brincadeiras paraibanas e a religiosidade do nosso Estado. Busquei falar sobre a espetacularização, um evento, de certa forma, novo que está ocorrendo na Paraíba nos últimos anos. Trazendo pontos negativos e alguns positivos sobre essa discussão. Portanto, traçando esta linha histórica, cheia de percalços, desde o período colonial até o presente, foi possível ver que essas tradições passaram por perseguições, mudanças. Seus mestres e mestras, inseridos na divisão internacional do trabalho lutaram e lutam por terra, foram marginalizados e posteriormente melhores valorizados, mostrando a importante atuação de coletivos, grupos de ação e o próprio meio acadêmico como importante vetor desta luta, que até hoje e principalmente nos dias atuais se tornam tão importantes, já que vivemos retornos mais fortes de ataques racistas, com elementos fascistas e a própria negação da ciência.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1197025 - EURIDES DE SOUZA DOS SANTOS
Externo à Instituição - FRANCISCA HELENA MARQUES
Externo ao Programa - 1089884 - FRANCISCO DE ASSIS SANTANA MESTRINEL
Presidente - 3184175 - NINA GRAEFF