PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E MONITORAMENTO AMBIENTAL (PPGEMA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de QUALIFICAÇÃO: PATRÍCIA DE MOURA ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PATRÍCIA DE MOURA ALMEIDA
DATA: 27/09/2019
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do LARBIM/CCEN, Campus I, João Pessoa.
TÍTULO: Análises metabolômica e da microbiota associada a Palythoa caribaerum (DUCHASSAING; MICHELOTTI, 1860) (Cnidaria, Zoanthidae) dos recifes da Ponta do Seixas, João Pessoa – PB
PALAVRAS-CHAVES: Corais; ecologia; biodiversidade.
PÁGINAS: 25
RESUMO: 1 - INTRODUÇÃO Recifes de Corais: ecologia, importância e distribuição geográfica Os recifes de corais são estruturas rígidas resistentes à energia das ondas e ocorrem na região intertropical, principalmente entre as latitudes de 250 N e 250 S (SALVAT, 1992), essa distribuição está atrelada às condições de luz, temperatura que deve ser entre 18 e 30ºC, e salinidade entre 32 e 40 (VERON, 2000). Estes ecossistemas se constituem como o mais biodiversos e produtivos do planeta. Inúmeros organismos encontram nos recifes de corais um refúgio devido à alta produtividade e condições favoráveis à sua sobrevivência, utilizando-os em busca de abrigo, alimento e parceiros reprodutivos. Por estas razões os recifes de corais são importantes, tanto da ótica ambiental, como da econômica, já que abrigam grande parte das espécies de interesse econômico direto para os seres humanos (BARBIER et al., 2011). Esta complexidade dos recifes coralíneos também proporciona a criação de inúmeros nichos e habitats, que aliados à alta produtividade primária explica a diversidade surpreendente de espécies que podem ser encontradas nestes ecossistemas e os numerosos serviços ecossistêmicos prestados (BARBIER et al., 2011) Devido à sua biodiversidade e beleza cênica, os recifes também atraem muitas pessoas através do turismo e aquecem o mercado imobiliário de regiões costeiras, movimentando fortemente a economia local (MEHVAR et al, 2018). Além disso, os recifes provêm aos seres humanos inúmeros serviços ecossistêmicos (MOBERG; FOLKE, 1999; SOUTER; LINDÉN, 2000; WORM; DUFFY, 2003) dentre os quais a atividade pesqueira, o turismo e as atividades de proteção da linha de costa, que em conjunto estão avaliados em US$ 375 bilhões por ano, conforme cálculos efetuados por Constanza et al., (1997). Tamanha importância faz desses ambientes ecossistemas únicos. Sua elevada biodiversidade, e sua elevada produtividade, comparável à das florestas chuvosas tropicais (ROZEMBERG et al., 2007), estão associadas com a elevada taxa de regeneração de nutrientes e com as inúmeras interações simbióticas entre diversos grupos de organismos marinhos que formam as comunidades recifais. Agindo em sinergia com diversos fatores ambientais são estes processos que garantem os subsídios energéticos e químicos necessários para conferir aos recifes tais características, a despeito de, paradoxalmente, estarem localizados em águas tropicais oligotróficas (ODUM; ODUM, 1955).
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2543831 - CRISTIANE FRANCISCA DA COSTA SASSI
Interno - 1917574 - ELAINE BERNINI
Externo ao Programa - 1892686 - CLEDIANA DANTAS CALIXTO