PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL (PPGSS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: BARBARA MARIA DIAS FIGUEIRÊDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BARBARA MARIA DIAS FIGUEIRÊDO
DATA: 29/09/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Virtual/CCHLA
TÍTULO: ENTRE CONTOS DE PRINCESA E VIDA DE TORMENTOS: ESTUDO SOBRE MULHERES NO CRIME
PALAVRAS-CHAVES: Mulheres, Sociedade patriarcal, Tráfico de drogas, Homicídio.
PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Serviço Social Aplicado
ESPECIALIDADE: Serviço Social da Educação
RESUMO: A opressão vivenciada pelas mulheres é uma marca histórica no nosso país. Mesmo com tantos avanços, resultado de árduas lutas dos movimentos de mulheres, ainda há muito a ser conquistado. Até os dias atuais, há distinção de gêneros e delimitações dos espaços femininos, e isso é fruto de uma estrutura patriarcal e machista que historicamente estabeleceu papeis e estereotipou o que é ser mulher e como as mesmas estão incumbidas de agir. Entre os séculos XVII e XIX, por exemplo, as que desobedeciam às regras sociais impostas de submissão e fragilidade eram intituladas loucas e aprisionadas em masmorras, conventos, casas de famílias para serem ajustadas ao padrão considerado feminino. Como as mulheres transitam do espaço privado para o público e, para, além disso, adentram o Sistema Prisional, analisamos, neste estudo, de que maneira se estabeleceu o "rompimento" desta imagem feminina culturalmente construída e como a cobrança para elas é muito maior justamente por essa marca histórica de ser frágil. Desta forma o objetivo geral desta pesquisa foi analisar se existe uma correlação entre o crime de associação ao tráfico de drogas e homicídio praticado por mulheres com o gênero masculino. O método utilizado foi o qualitativo e de revisão de literatura. Os dados secundários e a literatura referenciada nos permitiram identificar que as penitenciárias femininas são compostas majoritariamente por mulheres pretas e pardas, totalizando 63,55%, sendo elas inclusive de baixo poder aquisitivo e escolaridade, que, de forma direta ou não, tiveram influência ou motivação do gênero masculino nos crimes realizados e que, apesar desse fato não anular os crimes cometidos, ele evidencia o poder das situações de violências e submissão como determinantes para as práticas delituosas realizadas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1779954 - LUZIANA RAMALHO RIBEIRO
Interno - 1645118 - RENATA MONTEIRO GARCIA
Externo ao Programa - 2485129 - MARLENE HELENA DE OLIVEIRA FRANCA