PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: AGDA PATRICIA PONTES DE AQUINO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AGDA PATRICIA PONTES DE AQUINO
DATA: 28/08/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de videoconferência do CCHLA - 404 B
TÍTULO: Uma arqueologia do discurso marginal do ensino de fotografia na formação superior em jornalismo no Brasil
PALAVRAS-CHAVES: Fotografia; Fotojornalismo; Ensino; Discurso; Arqueologia.
PÁGINAS: null
RESUMO: O ensino de fotografia faz parte das estruturas curriculares dos quase 400 cursos de bacharelado em jornalismo do país, em maior ou menor grau. O fotojornalismo sempre esteve presente na formação superior do jornalista brasileiro, bem como na literatura da área, como um dos gêneros profissionais mais importantes. Porém a imagem fotográfica não ocupa lugar de equidade com outras áreas de formação nas estruturas e práticas pedagógicas dos cursos universitários de jornalismo, sendo até suprimida de alguns documentos basilares da legislação que orienta a organização desses cursos, como nas atuais diretrizes curriculares. Este é o ponto de partida desta tese em desenvolvimento, que intenta esclarecer a ordem discursiva que possibilitou esse lugar de existência da fotografia na formação superior do jornalista, que posicionou a imagem fotográfica em um status diferenciado, marginalizado. O ensino de fotografia no jornalismo, transformado em objeto nesta pesquisa, surge da relação desta pesquisadora com o tema, não apenas como jornalista de formação e de atuação profissional, como também professora de fotojornalismo há 12 anos. Foi através dessa relação de não indiferença com o assunto que surgiu a intenção de compreendê-lo e analisá-lo de forma metódica, visando explicitar suas condições de existência. Percorrendo o caminho proposto pela Análise Arqueológica do Discurso, de Michael Foucault, escavamos uma série de documentos que compõe o arquivo discursivo do ensino de fotografia nos cursos de jornalismo brasileiros. Dentre eles estão, além das diretrizes curriculares em vigor, todas as outras diretrizes anteriores, a legislação de implantação dos bacharelados em jornalismo no país, de 1947, o modelo curricular da UNESCO para o ensino do jornalismo, de 2007, projetos pedagógicos, resoluções de TCC, fluxogramas e ementas de disciplinas de fotografia de alguns cursos, dentre outros. Objetivamos, assim, elucidar o lugar discursivo da fotografia nessas graduações, compreendendo seus elementos enunciativos, suas condições de possibilidades, suas ordens discursivas. Através de categorias de análise como a regularidade e a dispersão de enunciados, tentamos responder à questão central: que ordem discursiva confere esse status marginal à fotografia na formação superior do jornalista no país? Os achados encontrados até agora nos permitiram desenvolver a tese de que a natureza técnico-estética da fotografia estabelece uma relação pedagógica diferenciada que situa o discurso sobre seu ensino em um status marginal na formação superior em jornalismo no Brasil.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1024809 - ERENILDO JOAO CARLOS
Interno - 2413160 - ALINE MARIA BATISTA MACHADO
Interno - 330693 - EMILIA MARIA DA TRINDADE PRESTES
Externo ao Programa - 1320536 - EVELYN FERNANDES AZEVEDO FAHEINA
Externo à Instituição - ANIBAL DE MENEZES MACIEL
Externo à Instituição - DULCILIA HELENA SCHROEDER BUITONI