Banca de DEFESA: BRUNA CHAVES STEINBACH SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA CHAVES STEINBACH SILVA
DATA: 13/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: por videoconferência (https://meet.google.com/zka-zbsy-xro) conforme Portaria 90/2020/Gabinete/UFPB,
TÍTULO: Percepções de mulheres em situação de violência na UFPB
PALAVRAS-CHAVES: Violência contra a mulher e gênero - Violência institucional – Violência nas universidades
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: A pesquisa tem como objeto de análise as percepções de mulheres em situação de violência na Universidade Federal da Paraíba: Para tanto buscou- se analisar o perfil socioeconômico das vítimas, as consequências da violência no processo de aprendizagem, tipos de violência identificados na UFPB e qual a estrutura de acolhimento dessas mulheres. A pesquisa também proporcionou descrever o funcionamento e a dinâmica do Comitê de Políticas de Prevenção e Enfrentamento à Violência Contra a Mulher – COMU - no sentido de acolher mulheres em situação de violência na UFPB. Como dados extras apresentamos informações sobre o impacto da pandemia na violência de gênero no Brasil. O campo de pesquisa escolhido foi a Universidade Federal da Paraíba que, apesar de ser um espaço de discussões temos evidenciado através dos grupos e movimentos atuantes no campus a reprodução de diferentes tipos de violência contra a mulher e gênero. A metodologia utilizada para a realização da pesquisa, além das entrevistas semiestruturadas, foi a da observação online do campo através da atuação dos grupos de mulheres, do levantamento bibliográfico com autoras(es) que se debruçaram nos estudos feministas e da violência contra a mulher, até chegarmos aos dados e aos tipos de violências nas universidades no Brasil e por fim no campus da Universidade Federal da Paraíba. Verificou-se que a vivência desde fenômeno na vida dessas mulheres compromete o seu pleno desenvolvimento intelectual, sua autonomia emocional e financeira pois elas perduram durante anos como vítimas da violência, convivendo com o agressor e demorando para tomar consciência de que é necessário buscar ajudas e acolhimentos para sair desta situação. No entanto, as instituições de ensino fazem pouco para prevenir o problema, pois a omissão e o silêncio revela a falta de ações e políticas públicas eficazes para o enfrentamento à violência, visto que essas mulheres precisam de acolhimento e proteção.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1779954 - LUZIANA RAMALHO RIBEIRO
Presidente - 1565100 - MARCELA ZAMBONI LUCENA
Interno - 1363922 - SIMONE MAGALHAES BRITO