Banca de DEFESA: BARBARA LUNA DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BARBARA LUNA DE ARAUJO
DATA: 31/08/2021
HORA: 14:30
LOCAL: por videoconferência (https://meet.google.com/xyc-mukz-hqq) conforme Portaria 90/2020/Gabinete/UFPB,
TÍTULO: Jeje não é água, jeje é raiz que estronda: reafricanização e luta por reconhecimento no discurso de uma ialorixá pessoense
PALAVRAS-CHAVES: Candomblé; Luta por reconhecimento; Reafricanização.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: Este trabalho tem por objetivo analisar os movimentos de reafricanização como estratégia de luta por reconhecimento nos terreiros de candomblé de João Pessoa, na Paraíba, a partir do discurso da ialorixá Mãe Renilda Bezerra de Albuquerque. Entende-se aqui os movimentos de reafricanização como tentativas das comunidades afrodescendentes de retomarem os valores africanos para resgatarem ou construírem tradições que expressem a particularidade de uma identidade negro-orientada. A minha proposta é analisar esse fenômeno como estratégia política de luta por reconhecimento e marcação das diferenças. A pesquisa de caráter documental e empírico realizou-se por meio de documentos sobre a ialorixá disponíveis na internet e dados recolhidos no campo. Os resultados obtidos apontam para uma reafricanização baseada na concepção de força ritual (quanto mais perto dos rituais africanos mais forte e mais legítimo é o culto), descatolização (no sentido de que o sincretismo proibido é aquele que se liga à uma religião de origem colonial e hegemônica) e discurso anticolonial atrelado à uma luta por reconhecimento nos moldes propostos por Axel Honneth.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2221299 - ANTONIO GIOVANNI BOAES GONCALVES
Externo à Instituição - IVONILDES DA SILVA FONSÊCA
Interno - 1350613 - SERGIO BOTTON BARCELLOS
Presidente - 1657550 - TERESA CRISTINA FURTADO MATOS
Externo à Instituição - VIOLETA MARIA DE SIQUEIRA HOLANDA