PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL (PPGCAN)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: DELVA THYARES FONSECA DO NASCIMENTO PEREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DELVA THYARES FONSECA DO NASCIMENTO PEREIRA DA SILVA
DATA: 27/07/2022
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DE VIDEOCONFERÊNCIA DO PRÉDIO CENTRAL DO CCA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA DA AZADIRACHTA INDICA EM RATOS
PALAVRAS-CHAVES: Extrato de Neem; Plantas Tóxicas; Azadirachta indica
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO: A Azadirachta indica é uma espécie pertencente à família Meliaceae, foi introduzida no Brasil em 1984, e encontra-se hoje em quase todas as regiões do país. Possui várias atividades já descritas na literatura, entre elas destaca-se a atividade antibacteriana, antifúngica, antiinflamatória e hepatoprotetora, além do seu potencial tóxico para insetos, o que torna sua utilização como pesticida amplamente difundida. Porém há poucos estudos que comprovem seu grau de toxicidade para animais vertebrados. Por esta razão, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o perfil toxicológico do extrato aquoso de Azadirachta indica na dose de 2.000 mg/kg. Para isso, 16 Rattus norvegicus, linhagem Wistar machos foram distribuídos em dois grupos experimentais: grupo tratado e grupo controle. Ao grupo controle foi administrado o veículo de diluição do extrato, a água. Já o grupo tratado, foi submetido à dose única de 2000mg/kg do extrato aquoso de Azadirachta indica, por via oral. Após o período experimental, foram realizadas análises hematológicas, bioquímicas, análise comportamental, avaliação de peso, mortalidade, ingestão de água e ração, como também avaliação histopatológica dos rins e fígado. Os resultados não mostraram alterações nos parâmetros comportamentais, de mortalidade, ganho de peso, nem diferenças quanto ao consumo. Já as análises sanguíneas apresentaram aumento em hemoglobina, leucócitos, AST, ALT, FA e creatinina. Através das análises histopatológicas detectou-se alterações significativas no fígado que apresentou vacuolização nos hepatócitos e nos rins com acentuada congestão dos vasos sanguíneos do interstício renal. Portanto, conclui-se que o extrato aquoso de A. indica apresentou alterações sugerindo nefrotoxicidade e hepatotoxicidade quando administrado por via oral na dose de 2.000 mg/kg
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 336354 - HUGO ENRIQUE MENDEZ GARCIA
Interno - 2027040 - RICARDO BARBOSA DE LUCENA
Presidente - 1722417 - RICARDO ROMAO GUERRA