PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PAPGEF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: EDER JACKSON BEZERRA DE ALMEIDA FILHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDER JACKSON BEZERRA DE ALMEIDA FILHO
DATA: 14/12/2021
HORA: 15:00
LOCAL: https://meet.google.com/foe-fisa-yxc
TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE O ÂNGULO DE FASE E O DANO MUSCULAR INDUZIDO PELO EXERCÍCIO FÍSICO EM ATLETAS DE FUTEBOL
PALAVRAS-CHAVES: Respostas fisiológicas; marcadores biofísicos; teste de desempenho; marcadores bioquímicos
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: RESUMO Introdução: Monitorar o dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) é necessário para auxiliar no controle das cargas de treino do atleta. Porém, as principais ferramentas que avaliam o DMIE são invasivas, dispendiosas ou subjetivas. Enquanto isso, na literatura um marcador biofísico derivado da bioimpedância, o ângulo de fase (AF), vem sendo utilizado para verificar a integridade da membrana celular, sendo ele associado ao prognóstico de pacientes com câncer, a lesões musculares e a melhoria do desempenho físico. Sendo o ângulo de fase capaz de diagnosticar o estado da membrana celular e atletas apresentarem comprometimento da integridade da membrana celular devido ao DMIE é plausível que o AF seja capaz de detectar DMIE. Objetivo: Verificar se o ângulo de fase é capaz de detectar o dano muscular induzido por uma sessão de exercício físico, em atletas de futebol. Métodos: Participaram do estudo, nove atletas de futebol do sexo masculino sub 20 que foram submetidos a uma sessão de treino resistido. Antes, imediatamente e 24h após a sessão de treino, realizaram análise por bioimpedância, coleta sanguínea (para análise de creatina quinase (CK)) e teste de desempenho (salto com contramovimento (SCM)), além de uma escala de dor antes e 24h após a sessão de treino. Como tratamento estatístico, foram realizados os testes de ANOVA para medidas repetidas e correlação de Pearson. Resultados: A creatina quinase (CK) aumentou 24h após a sessão de treino (349,67±162,91; 841,67±481,81, p<0,010), a altura do SCM reduziu imediatamente (37,64±4,18; 33,84±3,74; p<0,001) e 24h pós treino (34,98±3,93; p<0,010) e a dor aumentou 24h após a sessão de treino (3,79±2,81; 5,32±2,78; p<0,050). O AF não apresentou alteração significativa em nenhum dos momentos. Porém, a variação percentual do AF apresentou correlação positiva com a perda de desempenho no teste de SCM 24h após a sessão de treino (r=0,805). Conclusão: O AF é capaz de detectar o DMIE em atletas de futebol.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2338179 - ALEXANDRE SERGIO SILVA
Interno - 3068425 - FABIO YUZO NAKAMURA
Externo à Instituição - LUÍS ALBERTO GOBBO