PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ISAAC ANDERSON ALVES DE MOURA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISAAC ANDERSON ALVES DE MOURA
DATA: 13/12/2018
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório do CEAR
TÍTULO: PRODUÇÃO DE BIOETANOL HIDRATADO A PARTIR DA CASCA DA BANANA (MUSA SAPIENTUM)
PALAVRAS-CHAVES: Biomassa, Bioetanol, Cascas de Banana, Hidrólise enzimática, Fermentação alcoólica.
PÁGINAS: 56
RESUMO: A busca por alternativas viáveis de atividades que geram menos impactos a natureza é uma realidade vivenciada pela sociedade, uma dessas possibilidades são as fontes de energias renováveis. A conversão de biomassa em bioetanol vem ganhando importância em estudos e tem sido objeto de várias pesquisas. O escopo desse estudo é verificar a viabilidade técnica da utilização de energia da biomassa proveniente dos resíduos da casca de banana para geração de bioetanol. A casca da banana foi coletada na EEIF Virgílio de Aguiar Gurgel localizada na cidade de Lavras da Mangabeira-Ce. A biomassa foi submetida à pré-tratamento mecânico (secagem, trituração e peneiração), seguido de hidrólise ácida utilizando ácido sulfúrico (H2SO4). O material de estudo foi submetido a ensaio de sólidos solúveis em suspensão antes e depois da hidrólise ácida, apresentando na forma in natura 8%. Quanto ao hidrolisado, os ensaios foram realizados utilizando 0,5, 1,0 e 1,5 mols de ácido sulfúrico, onde foram observados 16, 22 e 28 % dos sólidos solúveis respectivamente. O hidrolisado foi submetido ao ensaio de Açúcares Redutores (AR) utilizando 0,5, 1,0 e 1,5 mols de ácido sulfúrico, foram encontrados 7,38, 7,73 e 8,24 mg/mL respectivamente. O uso do ácido sulfúrico se torna bastante atraente pelo fácil manuseio e disponibilidade no mercado. Produzido a partir de resíduos vindos da casca da banana, o etanol celulósico poderá incrementar a produção brasileira anual do biocombustível, sem a necessidade de aumentar a área cultiva de cana-de-açúcar, evitando competir diretamente com a produção de alimentos. Essa tecnologia é a ferramenta para tornar o etanol mais competitivo e auxiliar no atendimento à crescente demanda por biocombustíveis e também contribuir na questão dos resíduos que em sua grande maioria são depositados em aterros sanitários acarretando problemas ambientais.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 007.382.484-44 - JOELDA DANTAS - UFCG
Presidente - 1662888 - MARTA CELIA DANTAS SILVA
Interno - 2145700 - RIUZUANI MICHELLE BEZERRA PEDROSA LOPES
Externo ao Programa - 2351291 - SAYONARA ANDRADE ELIZIARIO