Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA LUIZA COELHO CAVALCANTI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA LUIZA COELHO CAVALCANTI
DATA: 14/12/2018
HORA: 15:20
LOCAL: Auditório do CEAR
TÍTULO: POTENCIAL ENERGÉTICO DO SEMIÁRIDO NA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS: POLÍTICAS PÚBLICAS E MONITORAMENTO DO BIOMA CAATINGA
PALAVRAS-CHAVES: Semiárido; Caatinga; Biocombustíveis; Potencial Energético; Monitoramento.
PÁGINAS: 102
RESUMO: A região do semiárido consiste em uma área com 1.128.697 Km², equivalente a, 11% do território nacional. A Caatinga é o bioma endêmico dessa região e ocupa uma área de 844.453km². No Estado da Paraíba equivale a mais de 80% de todo o seu território, esse bioma se estende pelo domínio de climas semiáridos e constitui-se de um patrimônio biológico único, não sendo encontrado em nenhuma outra região do planeta, todavia é o bioma brasileiro menos respaldado legalmente e o terceiro mais degradado do país. Para a elaboração da pesquisa foi realizado um estudo bibliográfico a fim de avaliar as politicas públicas voltadas para o setor de energia através do uso da Biomassa para produção de biocombustíveis, já que o Brasil está no topo do ranking mundial. Além disso, a pesquisa está sendo desenvolvida na estação experimental do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), onde se visou investigar o uso de plantas nativas da Caatinga para fins energéticos, realizando assim um levantamento que demonstrasse as plantas que estão sendo estudadas e que detém de maior eficiência energética na produção de biocombustíveis. Através de uma pesquisa quali-quantitativa realizou-se entrevistas com os pesquisadores do INSA, gerando assim, dados que transpareceram os estudo que estão sendo desenvolvidos e o conhecimento dos mesmos sobre o tema. Desta forma o objetivo geral é demonstrar o potencial energético da região do semiárido na produção de biocombustíveis, através do uso de plantas do bioma Caatinga, abrangendo as políticas públicas de incentivo a produção de biocombustíveis no Brasil, bem como a proteção, uso e monitoramento do bioma através de ferramentas do geoprocessamento. Pretende-se na segunda parte realizar entrevista junto aos agricultores conviventes do semiárido, para que se possam gerar dados a fim de entender o grau de conhecimento a cerca do potencial do setor agrícola na produção de biocombustíveis. A partir de uma analise exploratória, iremos monitorar a região do Semiárido Paraibano com a criação de mapas atuais do bioma, através do auxilio das ferramentas do geoprocessamento, onde as imagens coletadas advindas dos sensores dos satélites receberão tratamento a partir de Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) em softwares, que irão responder há atual situação da cobertura vegetal, devido a extração clandestina do bioma na região ter se tornado um dos indicadores para desertificação, percebe-se a importância do monitoramento, como forma de tomada de ações mitigatórias e incentivo a agricultura local. Espera-se que esse monitoramento sirva ainda como base na fiscalização, e no auxílio aos órgãos ambientais competentes e ações governamentais, além da implantação de novas políticas públicas para uso da biomassa na produção de biocombustíveis.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 338351 - EDUARDO RODRIGUES VIANA DE LIMA
Externo à Instituição - MARCONI ANTÃO DOS SANTOS
Presidente - 1662888 - MARTA CELIA DANTAS SILVA
Interno - 2145700 - RIUZUANI MICHELLE BEZERRA PEDROSA LOPES