PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ISAAC ANDERSON ALVES DE MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISAAC ANDERSON ALVES DE MOURA
DATA: 01/11/2019
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO CEAR
TÍTULO: BIOMASSA PROVENIENTE DA CASCA DA BANANA Musa sapientum: ANÁLISE DO POTENCIAL ENERGÉTICO PARA PRODUÇÃO DE BIOETANOL
PALAVRAS-CHAVES: Biomassa, Hidrólise enzimática, Fermentação, Destilação.
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Fontes Alternativas de Energia
RESUMO: Em um cenário formado pelo crescimento populacional e enriquecimento de países em desenvolvimento, a demanda por alimentos e energia tem se tornado um desafio aos grandes centros de produção e consumo, o que reforça a necessidade de obtenção de fontes alternativas, limpas e renováveis de energia, em que, por exemplo, a utilização da biomassa se encaixa perfeitamente no contexto de desenvolvimento sustentável. Neste sentido, o escopo desse estudo é verificar a viabilidade técnica da utilização de energia da biomassa proveniente dos resíduos da casca da banana prata para geração de bioetanol. A casca da banana foi coletada e submetida à secagem, trituração, peneiração, caracterização físico-química, hidrólise ácida utilizando ácido sulfúrico (H2SO4), fermentação com Saccharomyces cerevisiae e destilação. Esse estudo determinou o percentual de 41,02±0,015 % de casca por fruto, percentual extraído da média do resultado adquirido por amostra. O material de estudo foi submetido a ensaio de sólidos solúveis em suspensão antes e depois da hidrólise ácida, apresentando na forma in natura 8,5 % SSS. Quanto ao hidrolisado, os ensaios foram realizados utilizando 0,5, 1,0 e 1,5 mols de ácido sulfúrico, nos quais foram observados 17, 22 e 28 % dos sólidos solúveis respectivamente. O hidrolisado foi submetido ao ensaio de açúcares redutores (AR) utilizando 0,5, 1,0 e 1,5 mols de ácido sulfúrico, onde se encontrou 29,74, 7,73 e 8,24 mg/mL nessa ordem. Na fermentação alcoólica com Saccharomyces cerevisiae as melhores condições para produção de etanol foram: O meio de cultivo B2 (cultivo com acréscimo de melaço) seguido dos meios B3 e B1 com os valores para açucares redutores consumidos 61,96, 20,76 e 14,72 g/L respectivamente. Ao final, obtenção do teor alcoólico do vinho delevedurado, sendo B2 5,7, B3 1,7 e B2 1,2 ºGL. Quanto ao rendimento em etanol (Yp/s) para os ensaios B1, B2 e B3 foram 0,64, 0,75 e 0,65 (g.g), valores de rendimento superiores aos obtidos por outros pesquisadores para variedades diferentes de banana. A solução hidroalcóolica resultado da destilação apresentou os seguintes valores referentes ao teor alcoólico: B1 69,26 ºGL, B2 29,47 ºGL e B3 22,55 ºGL. Esses resultados atingiram parâmetros para uma destilação adequada. Assim, pode-se dizer que todos os resultados foram satisfatórios, pois foi possível obter etanol em todos os ensaios. A princípio é provável produzir bioetanol a partir dos resíduos gerados da bananicultura (casca), apresentando-se como alternativa na produção do biocombustível, sem a necessidade de aumentar a área cultiva de cana-de-açúcar, evitando competir diretamente com a produção de alimentos. Logo, o desenvolvimento deste estudo se apresenta como potencialmente relevante para incrementar as pesquisas sobre as energias renováveis.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 007.382.484-44 - JOELDA DANTAS - UFPB
Presidente - 1662888 - MARTA CELIA DANTAS SILVA
Externo ao Programa - 1544444 - MARTA MARIA DA CONCEICAO
Externo ao Programa - 2351291 - SAYONARA ANDRADE ELIZIARIO