PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: TAFFAREL ELOI DE MOURA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TAFFAREL ELOI DE MOURA
DATA: 28/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: sala do PPGEQ
TÍTULO: OBTENÇÃO DO ÓLEO DA AMÊNDOA DA MACAÚBA PARA SÍNTESE DE BIODIESEL VIA ROTA DE TRANSESTERIFICAÇÃO CATALISADA POR UM SÓLIDO MAGNÉTICO
PALAVRAS-CHAVES: Oleaginosas, macaúba, biodiesel, catálise heterogênea, nanomagnetismo.
PÁGINAS: 43
RESUMO: A busca por fontes renováveis que visem substituir o diesel derivado do petróleo vem dando destaque a produção de biocombustíveis, em especial o biodiesel, uma vez que ele é produzido a partir da biomassa e visa a autossuficiência energética, a redução dos gastos com a importação do petróleo e a minimização dos problemas ambientais. O processo de produção do biodiesel ocorre, geralmente, por meio da reação de transesterificação, onde um óleo, proveniente de oleaginosas vegetais ou gordura animal, reage com um álcool (metanol ou etanol), na presença de um catalisador (homogêneo ou heterogêneo), formando ésteres graxos (biodiesel) e glicerol como coproduto. O estudo e o uso de catalisadores heterogêneos para potencializar o processo de produção de biodiesel têm aumentado, significativamente, nos últimos tempos, isso é devido as suas inúmeras vantagens frente a utilização de catalisadores homogêneos, a exemplo da sua fácil remoção do meio reacional e da diminuição da geração de efluentes químicos, o que colabora para reduzir a poluição ambiental. Dentre esses catalisadores, as ferritas do tipo espinélio, pertencentes a classe dos óxidos metálicos ferrosos, vem se destacando por apresentarem excelentes propriedades, tais como elevada estabilidade termodinâmica, condutividade elétrica, atividade catalítica e resistência à corrosão, além do magnetismo intrínseco que potencializa a sua separação por um campo externo (ímã). Em relação a oleaginosa, a sua escolha é de suma importância para aumentar o rendimento do biodiesel. Dentro desta abordagem, as pesquisas sobre a macaúba, planta muito presente na região do Nordeste Brasileiro, vem ganhando destaque por apresentar elevado poder de combustão, diminuição da emissão de gases poluentes e alta produtividade. Nesse contexto, o referido trabalho objetivou inicialmente extrair por prensagem a frio, o óleo da amêndoa da macaúba analisando suas características físico-químicas para confirmar a viabilidade da sua utilização como matéria-prima na produção do biodiesel, com o diferencial da associação com um catalisador nanomagnético. Os resultados obtidos para uma quantidade de 205,3g da amêndoa foram de 42% de rendimento em óleo, uma densidade de 0,91335 Kg/cm3, índice de acidez 2,15 mgKOH/g de óleo e uma viscosidade cinemática de 50 cP. Esses valores estão de acordo com as normas vigentes da ANP, logo, evidenciam que a oleaginosa em estudo apresenta boas características como fonte de óleo vegetal comparável e até mesmo superior a outras oleaginosas que possuem consolidada exploração. Portanto, a amêndoa da macaúba possui grande potencialidade econômica e energética para utilização como matéria-prima na produção de biodiesel. Diante disso, pretende-se proceder com os testes catalíticos de bancada para a produção de biodiesel, com o diferencial da utilização de um catalisador sólido magnético obtido por reação de combustão, bem como avaliar parâmetros de qualidade visando futura comercialização, e assim contribuir na soma das pesquisas que fomentam as energias renováveis mediante a produção e utilização de biodiesel de maneira mais sustentável.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1979055 - POLLYANA CAETANO RIBEIRO FERNANDES
Interno - 007.382.484-44 - JOELDA DANTAS - UFPB
Interno - 1983190 - SILVIA LAYARA FLORIANI ANDERSEN
Externo à Instituição - ELVIA LEAL