PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: LAURA COSTA DOS ANJOS RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAURA COSTA DOS ANJOS RODRIGUES
DATA: 08/09/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Ambiente Virtual Google Meet
TÍTULO: ESTUDO DO APROVEITAMENTO DA VINHAÇA COMO MEIO DE CULTIVO DE MICROALGAS PARA PRODUÇÃO ENERGÉTICA A PARTIR DA BIOMASSA
PALAVRAS-CHAVES: Biomassa algal, sustentabilidade, vinhaça.
PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Fontes Alternativas de Energia
RESUMO: O potencial para a utilização de resíduos como fonte alternativa para a composição dos meios de cultivo de microalgas é vasto e diversificado, incluem desde efluentes agroindustriais a rejeitos da produção de biocombustíveis. Os benefícios técnicos e econômicos variam de acordo com a origem do resíduo e tendem a ser uma opção ecologicamente sustentável. Considerando que o Brasil é um importante produtor de cana de açúcar, a indústria sucroalcooleira deve buscar sempre por uma melhor eficiência. Uma oportunidade de melhoria está na aplicação da vinhaça para outros fins, como a produção de meio alternativo para cultivo de microalgas. Os desafios para este uso estão presentes na minimização da característica tóxica, intensidade de cor e turbidez que podem reduzir a fotossíntese e consequentemente a produção da biomassa de microalgas. Para viabilizar sua aplicação na biotecnologia com microalgas, vários processos e materiais de baixo custo foram testados e utilizados com o intuito de melhorar a coloração e reduzir a toxicidade deste efluente, entre eles estão o pó das conchas de marisco Anomalocardia brasiliana e o coagulante orgânico TANFLOC SL. Este trabalho testou esses dois materiais no tratamento da vinhaça de forma a viabilizar técnica e economicamente sua aplicação para a produção de biomassa de microalgas, na geração de um meio de cultivo com turbidez, pH e concentração de nutrientes para espécies selecionadas. O pó da casca de marisco foi preparado e adicionado as amostras de vinhaça junto com o coagulante TANFLOC SL. Em seguida, as amostras foram filtradas e medido o pH e a turbidez. Os maiores valores de pH e menores valores de turbidez foram obtidos para as alíquotas cuja quantidade de pó de casca de marisco foi menor(0,3g), TANFLOC SL maior(0,6g). Após o tratamento da vinhaça várias cepas de microalgas foram inoculadas com diluição de 20%, 30% e 40% de vinhaça num período de quinze dias sendo que apenas a cepas (Chlorella sp), (Selenastrum graciles), (Clorococcum sp) e (Coelastrum microporum) apresentaram crescimento quando cultivadas na vinhaça obtendo resultados significantes no crescimento de células e na produção de biomassa. O desenvolvimento dos cultivos foi acompanhado por meio da contagem de células e através de medidas da fluorescência in vivo. Para o cultivo de microalgas os resultados mostraram que a diluição de 20% e 30% são mais eficientes. A viabilidade energética foi determinada através das análises bioquímica da biomassa. Os resultados demonstraram que todas as espécies demonstraram ser viáveis para o objetivo energético em termos de lipídios e carboidratos e mostraram também com a redução de DBO 77,6%, DQO 90% excelentes resultados na biorremediação do efluente.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2360551 - DARLAN AZEVEDO PEREIRA
Externo ao Programa - 1855591 - KELSON CARVALHO LOPES
Presidente - 2145700 - RIUZUANI MICHELLE BEZERRA PEDROSA LOPES
Interno - 1983190 - SILVIA LAYARA FLORIANI ANDERSEN