PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: HERWIN SAITO SCHULTZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HERWIN SAITO SCHULTZ
DATA: 28/05/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Online (meet.google.com/mzb-znnt-wbn)
TÍTULO: DIMENSIONAMENTO, EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA E PAYBACK AMBIENTAL DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICO
PALAVRAS-CHAVES: Avaliação de ciclo de vida; pegada de carbono; geração de eletricidade; geração fotovoltaica; emissões de GEE; payback ambiental.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Fontes Alternativas de Energia
RESUMO: Tradicionalmente os sistemas de geração de energia elétrica utilizam combustíveis fósseis em seu processo de produção e emitem grande quantidade de gases de efeito estufa (GEE). Para reduzir estas emissões, deve-se buscar formas de obtenção de energia que sejam menos agressivas ao meio ambiente. Neste contexto, a utilização de fontes renováveis adquire importância na matriz energética. Os sistemas de geração solar fotovoltaicos (SFV) podem representar uma fonte de energia menos poluente e substituir fontes não-renováveis movidas a combustíveis fósseis, como é o caso das usinas termoelétricas (UTE). O estado da Paraíba possui um grande potencial de geração de energia solar, possuindo uma das maiores taxas de irradiação solar do país. O objetivo geral deste estudo foi de dimensionar um sistema solar fotovoltaico de 16,4 MW situado no sertão paraibano e quantificar as emissões de GEE associadas juntamente com seu payback ambiental. O sistema solar foi dimensionado de modo a minimizar o Custo Nivelado da Energia. As emissões de GEE foram quantificadas por meio da Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), expressando o impacto ambiental em termos de energia gerada (kg de CO2-eq/kWh) e adotando os procedimentos apresentados pelas ISO 14040 e 14044. Para a ACV, utilizou-se o software SimaPro v.9.1.0.8, o banco de dados Ecoinvent 3.5 e o método IPCC 2013 GWP 100a, para uma ACV do berço ao túmulo. A determinação do payback ambiental foi em relação ao mix elétrico brasileiro de 2019 e levou em consideração também a degradação dos painéis na produção de energia. Como resultados foram obtidos um sistema solar capaz de fornecer 521.443 MWh em 25 anos, com um fator de emissão de 0,044 kg de CO2-eq/kWh, payback ambiental de 5 anos e 8 meses e fator de emissão pelo menos 10 vezes menor no comparativo com as UTEs a gás natural. Os painéis solares foram os principais contribuidores de emissões de GEE representando 90,59% do total. Conclui-se que os SFVs possuem grande importância na busca pelas reduções nas emissões de GEE na geração de eletricidade e mesmo num país que possui uma matriz elétrica predominantemente renovável, sua aplicação ainda é bastante vantajosa.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1991228 - MONICA CARVALHO
Externo ao Programa - 1998216 - FLAVIO DA SILVA VITORINO GOMES
Externo à Instituição - CARLOS EDUARDO KEUTENEDJIAN MADY