PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA (PPGEQ)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: FRANCIMAURA CARVALHO MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCIMAURA CARVALHO MEDEIROS
DATA: 30/06/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Reunião remota
TÍTULO: Produção in vitro dos baculovirus Anticarsia e Chrysodeixis em células Sf21
PALAVRAS-CHAVES: Biopesticidas virais. Cultivo em suspensão. Células Sf21. Partículas virais.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO: A soja [Glycine max (L.) Merril] é uma das cultivares de maior importância para a humanidade, sendo a responsável por suprir metade da demanda mundial de proteínas e óleos vegetais. O Brasil é um dos maiores produtores de soja do mundo, todavia, cerca de 60% da produção encontra-se ameaçada por pragas, como a Anticarsia gemmatalis e a Chrysodeixis includens. O método mais usual de controle de pragas utilizado no Brasil é o uso de agrotóxicos, entretanto, estas substâncias químicas possuem impactos na saúde humana e no meio ambiente, o que demonstra a urgência em serem desenvolvidos métodos de controle de pragas alternativos. Desta forma, iniciou-se estudos para reduzir a quantidade desses produtos químicos utilizados, então desenvolveu-se o método de produção de baculovirus, que são específicos e infectam a ordem dos Lepidópteros e pode ser desenvolvido como bioinseticida para a comercialização e utilização nas lavouras da soja. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo a produção in vitro os baculovirus Anticarsia gemmatalis Multiple Nucleopolihedrovirus (AgMNPV) e Chrysodeixis includens Single Nucleopolihedrovirus (ChinSNPV), utilizando células do inseto Spodoptera frungiperda, linhagem Sf21, que foram adaptadas ao cultivo em suspensão. Para a produção dos baculovirus, as células foram adaptadas ao cultivo em suspensão, utilizando frasco erlenmeyers (125mL) com 30mL de volume de suspensão, em incubadora rotativa orbital nas condições controladas de 120 rpm e 28ºC (±2ºC), e infectadas com inóculo viral a 10% (v/v) de vírus extracelular (BV) do AgMNPV e ChinSNPV e, também com o vírus derivado da oclusão (ODV) do ChinSNPV, acompanhados por 8 dias do cultivo. As amostras foram retiradas a cada 24 horas para determinação da viabilidade, concentração celular e dos corpos de oclusão (OB). Utilizando o BV do AgMNPV obteve ao fim do processo, uma produção volumétrica máxima de 1,38x107 OB/mL.. Para o processo com BV do ChinSNPV, a produção volumétrica máxima de OB foi de 1,34x10 7 OB/mL atingida em 7 dias pós-infecção. O resultado obtido da infecção com ODV do ChinSNPV foi de uma concentração inicial de 1,04 x 10 6 OB/mL. Portanto, conclui-se que os dois fenótipos de vírus conseguem infectar as células de SF21, porém as partículas virais do tipo BV foram mais efetivas nos processos de infecção in vitro do ChinSNPV utilizando as células Sf21.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2016620 - ADNA CRISTINA BARBOSA DE SOUSA
Presidente - 1859841 - ANDREA FARIAS DE ALMEIDA
Externo ao Programa - 2147943 - LUCIANO COUTINHO SILVA
Interno - 1742365 - SHARLINE FLORENTINO DE MELO SANTOS