PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS (PPGCC)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
- Telefone/Ramal
-
Não informado
Notícias
Banca de DEFESA: LAURO VINÍCIO DE ALMEIDA LIMA
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAURO VINÍCIO DE ALMEIDA LIMA
DATA: 30/11/2020
HORA: 08:00
LOCAL: Plataforma digital - videoconferência
TÍTULO: (IR)RACIONALIDADE TRIBUTÁRIA BRASILEIRA NO ESFORÇO PELA PERFORMANCE: No liame entre a agressividade fiscal e o seu custo transacional
PALAVRAS-CHAVES: Agressividade fiscal. Racionalidade limitada. Custos de transação.
PÁGINAS: 107
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
SUBÁREA: Ciências Contábeis
RESUMO: Sob o fundamento das teorias da racionalidade limitada e dos custos de transação, esta
tese objetivou analisar, nas empresas não financeiras e securitárias de capital aberto
listadas no Brasil Bolsa Balcão (B 3 ), durante os anos de 2010 a 2019, o reflexo do nível
de agressividade fiscal relacionado aos tributos sobre o lucro na performance financeira
e econômica das empresas brasileiras de capital aberto. Para tanto, o estudo considerou
a existência de custos transacionais para a adoção da agressividade fiscal, e a existência
de uma aversão aos tributos sobre o lucro que, diante da racionalidade limitada
envolvida no processo decisório, limita a antecipação plena das consequências das
alternativas disponíveis, não permitindo que os tomadores de decisão mensurarem o
custo-benefício da agressividade fiscal. Em razão disso, a agressividade fiscal praticada
nas empresas pode interferir negativamente na sua performance financeira e econômica.
Como contribuições, para a academia e a sociedade, este trabalho expõe os custos
transacionais envolvidos na adoção prática da agressividade fiscal nas empresas que
podem não ser devidamente mensurados no curso do processo decisório de
implementação da agressividade fiscal. Assim, o estudo traz novas perspectivas ao
tema, utilizando como medidas de performance o ROA, o ROE e o EBIT; como proxy
de aversão aos tributos a diferença entre a taxa efetiva da empresa e a taxa efetiva média
do setor; e, para mensuração do custo de transação, a diferença entre as receitas
correntes líquidas e o EBIT. Os resultados obtidos nesta pesquisa validaram a tese
proposta. Encontraram-se indícios de aversão aos tributos sobre o lucro, com base em
experiências negativas passadas, pois, quanto maior foi a taxa tributária efetiva acima da
média do setor no ano anterior, para as empresas da amostra, maior foi o nível de
agressividade fiscal praticado. Seguidamente, verificou-se que o nível de agressividade
fiscal exerce uma influência direta nos custos transacionais das empresas, haja vista que
um aumento no nível de agressividade fiscal implementado nas empresas da amostra
implicou uma elevação nos gastos para a obtenção de receitas das empresas que
compuseram a amostra. E, por fim, revelou-se que o nível de agressividade fiscal
praticado nas empresas da amostra exerceu uma influência negativa na performance
econômica e financeira, porque o aumento do nível de agressividade fiscal reduziu o
ROA, o ROE e o EBIT das empresas. Os achados reacendem a discussão sobre o tema,
não se limitando à observação dos benefícios obtidos com a redução da carga tributária,
mas a mensuração dos seus gastos e análise do custo-benefício da utilização da
agressividade fiscal.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1848107 - CASSIO DA NOBREGA BESARRIA
Externo à Instituição - HENRIQUE FORMIGONI
Externo à Instituição - JORGE DE SOUZA BISPO
Presidente - 1453014 - MARCIA REIS MACHADO
Interno - 1526402 - WENNER GLAUCIO LOPES LUCENA