PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA (PPGFON)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: DENIS DE JESUS BATISTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DENIS DE JESUS BATISTA
DATA: 23/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Zoom - https://us02web.zoom.us/j/83304633521?pwd=U09qckZLejcydGizMFRna09heDJFdz09
TÍTULO: DISPOSITIVOS VOLITIVOS E NÃO-VOLITIVOS UTILIZADOS NA TERAPIA E NO TREINAMENTO VOCAL
PALAVRAS-CHAVES: Fonoterapia; Voz; Distúrbios da Voz; Treinamento da Voz; Fonoaudiologia
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fonoaudiologia
RESUMO: Introdução: Dispositivos podem ser utilizados na intervenção vocal como estratégia complementar para modificar alvos e otimizar resultados. Objetivo: Mapear, categorizar e descrever os dispositivos volitivos e não-volitivos utilizados por fonoaudiólogos no treinamento e na reabilitação vocal; analisar os fatores determinantes da utilização dos dispositivos nas intervenções vocais, e caracterizar sua utilização por fonoaudiólogos brasileiros. Método: Essa dissertação foi dividida em dois estudos. 1) O primeiro trata- se de uma revisão de escopo cuja pergunta foi: “quais são os dispositivos volitivos e não volitivos utilizados no treinamento e reabilitação vocal?”. Realizou-se busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SCOPUS, Web of Science, EMBASE e Cochrane Library e manual nas fontes BDTD, ASHA WIRE, ClinicalTrials, Journal of Voice e ProQuest. Foram incluídos estudos com participantes adultos ou idosos, que utilizavam algum dispositivo na intervenção vocal. A seleção e extração foi realizada por dois revisores cegos. A análise foi realizada por frequência. 2) O segundo estudo teve delineamento transversal. Participaram 148 fonoaudiólogos com prática clínica na área de voz. Eles responderam um questionário sobre dados sociodemográficos, de atuação e formação profissional, e sobre o uso de dispositivos nas intervenções vocais. A coleta foi realizada por Google Forms. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial. Resultados: 1) Houve maior frequência de publicações entre 2014 e 2020. Foram mais frequentes os indivíduos com disfonia comportamental e as intervenções de terapia vocal. Os dispositivos volitivos utilizados foram: biofeedback, canudos, tubos, incentivadores e dispositivos respiratórios, amplificadores vocais, eletroestimulação associada à fonação, estimulação vibratória associada à fonação e dispositivo híbrido. Os dispositivos não- volitivos usados foram: eletroestimulação em repouso vocal, estimulação vibratória em repouso vocal, Kinesiotaping, acupuntura associada a eletroestimulação em repouso vocal e nebulizadores. Foram mais frequentes os artigos com foco no alvo de função vocal, seguidos da função musculoesquelética, função respiratória, função somatossensorial e função auditiva. 2) Fonoaudiólogo com especialização em voz tem maior chance de usar termoterapia e não usar bandagem elástica, ultrassom terapêutico e nebulizador. Especialistas em voz tem menor chance de utilizar eletroestimulação. O tempo de atuação em voz determina a utilização da fotobiomodulação e do retorno e monitoramento auditivo; tempo de formação em fonoaudiologia influencia no uso da eletroestimulação e a idade do profissional, no uso da estimulação vibratória. Em profissionais da voz, há maior probabilidade do uso da estimulação vibratória, dispositivo de retorno e monitoramento auditivo, termoterapia e nebulização, e menor chance para o nebulizador. Em crianças, há menor chance para a fotobiomodulação; em adolescentes, houve maiores chances de uso da estimulação vibratória e, em idosos, da termoterapia. Conclusão: Dispositivos volitivos, com destaque para o biofeedback eletromiográfico, o alvo de função vocal e os participantes com disfonia comportamental foram mais frequentes nas publicações. A especialização, o tempo de formação e atuação, bem como a população alvo do atendimento foram os principais fatores determinantes da utilização dos dispositivos entre os fonoaudiólogos brasileiros.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1668545 - ANNA ALICE FIGUEIREDO DE ALMEIDA QUEIROZ
Externo à Instituição - LARISSA THAIS DONALONSO SIQUEIRA
Interno - 2634755 - LEONARDO WANDERLEY LOPES
Presidente - 052.161.159-86 - VANESSA VEIS RIBEIRO - UnB