PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: LEONARDO DANTAS MARQUES MAIA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONARDO DANTAS MARQUES MAIA
DATA: 05/12/2018
HORA: 08:30
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
TÍTULO: INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA EM ALGODOEIRO CONTRA Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum
PALAVRAS-CHAVES: Gossypium hirsutum L., acibenzolar-s-metil, murcha de fusário
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Fitopatologia
RESUMO: O Brasil e o quinto maior produtor de algodao mundo com uma producao de 1653 mil toneladas. Esse destaque na producao do algodao e possivel pelas novas cultivares que vem sendo desenvolvidas para o Brasil, como por exemplo a BRS 286 e BRS 336, que possuem maior resistencia as pragas e doencas bem como uma melhor adaptacao edafoclimatica para as regioes produtoras do Brasil. Mesmo com esse avanco na producao de novas cultivares as doencas causadas por patogenos ainda e uma precopacao para o produtor da fibra de algodao. A murcha de fusario causada pelo Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum (Fov), e uma das principais doencas acometidas ao algodoeiro. O uso de produtos quimicos ainda e a maneira mais empregada no combate as doencas e assim o uso de produtos alternativos a essa forma de controle se torna uma necessidade para diminuir os custos na producao bem como minimizar os ricos ambientais e ao homem que o controle quimico pode acarretar. Sendo assim o objetivo desse trabalho foi determinar o comportamento do algodoeiro herbaceo BRS 286 influenciado por elicitores de resistencia, bem como determinar as enzimas ligadas a patogenese induzidas em algodoeiro tratadas com elicitores e quantificar a protecao induzida no algodoeiro contra o Fov. O experimento de campo foi conduzido na estacao experimental da EMEPA, na cidade de Alagoinha na Paraiba, com sementes de algodao BRS 286 fornecidas pela EMBRAPA Algodao. Os tratamentos utilizados no experimento foram Bion® (0,1 g.L-1), Ecolife® (1,0 ml.kg-1), Rocksil® (2,4 g.kg-1), Proagrin® (2,4 g.kg-1), Agro-mos® (1,0 ml.kg-1), Carbendazim (Carbomax® 500 sc 1,0 ml.kg-1) e o tratamento controle com agua destilada esterilizada. Foram avaliadas a altura e diametro a nivel do solo das plantas de algodao ao longo do experimento, bem como foram retiradas folhas para a quantificacao de enzimas chaves no processo de inducao de resistencia. O experimento in vitro foi realizado no laboratorio de fitopatologia, no campus II, da UFPB, onde foram avaliados o crescimento micelial do Fov e sua esporulacao. O experimento em casa de vegetacao foi desenvolvido para avaliar a interacao entre o patogeno e a muda de algodoeiro, mensurando assim os sintomas presentes nas mudas. No experimento em campo foi possivel constatar que os tratamentos Bion®, Rocksil® e Agro-mos® influenciaram positivamente no crescimento e diametro do caule de algodao BRS 286, porem nenhum tratamento influencio na qualidade da fibra produzida ao final do experimento. Os tratamentos Bion® e Agro-mos® proporcionaram uma maior atividade das enzimas Peroxidase, Polifenoloxidase e Fenilalanina amonia-liase. No experimento in vitro o Ecolife® nao influenciou no crescimento micelial do FOv, porem inibiu a esporulacao do patogeno, ja os tratamentos Bion®, Proagrin® e Agro-mos® controlaram significativamente a acao do Fov em mudas de algodoeiro.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1449704 - LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
Interno - 337908 - RISELANE DE LUCENA ALCANTARA BRUNO
Externo ao Programa - 2304330 - GUILHERME SILVA DE PODESTA
Externo à Instituição - ALDERI EMIDIO DE ARAÚJO