PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: MILENY DOS SANTOS DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MILENY DOS SANTOS DE SOUZA
DATA: 08/02/2019
HORA: 08:30
LOCAL: AUDITÓRIO PPGA
TÍTULO: Resistência de tomateiros mutantes a Bemisia tabaci (Gennadius, 1889) (Hemiptera: Aleyrodidae) Biótipo B.
PALAVRAS-CHAVES: Solanum lycopersicum L., Aleirodídeo; Geminivirus; Controle biológico.
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Entomologia Agrícola
RESUMO: O tomateiro e uma das hortalicas mais cultivadas e consumidas no mundo, no entanto e considerada uma cultura de alto risco quando consideramos o grande numero de problemas fitossanitario no qual e acometida. Sendo a mosca-branca Bemisia tabaci biotipo B, um desses principais problemas, dado os danos e o custo de controle que esta insere na sua producao. O uso de cultivares resistentes associados ao controle biologico dentro de um programa de Manejo Integrado de Pragas podem atuar como uma das melhores solucoes para os problemas com esta praga, visto a reducao ou eliminacao do controle com pesticidas. Diante do exposto o objetivo geral dessa pesquisa foi determinar se tomateiros mutantes conferem resistencia a mosca-branca Bemisia tabaci biotipo B e sua influencia sobre o parasitoide Encarsia hispida. A pesquisa foi realizada no Laboratorio de Entomologia da Universidade Federal da Paraiba, Campus II Areia-PB, abordando em tres artigos as tematicas acima explanadas. Em ambiente telado e campo, avaliou-se o desempenho de cinco tomateiros mutantes (aurea, cry, phyA, phyB1, phyB2) mais um tomateiro padrao suscetivel (‘IAC-Santa Clara’). Artigo I: Objetivou-se determinar se tomateiros mutantes conferem resistencia a mosca-branca B. tabaci biotipo B. No teste de livre escolha (TLE), mensurou-se o nº de ovos, ninfas e adultos/plantas e, ainda calcularam-se o indice de atratividade (IA) e o indice de preferencia para oviposicao IPO, colonizacao das ninfas, danos e crescimento da fumagina. No teste sem chances de escolha (TSE) mensurou-se o nº de ovos, o IPO, a biologia do inseto e o nº de tricomas. No TLE o cultivar padrao apresentou maior nº de ovos, ninfas e adultos, maiores IPA, IPO, danos e crescimento da fumagina, alem de alta colonizacao das ninfas e baixo nº de tricomas. No TLE o aurea proporcionou o maior e o cultivar padrao o menor nº de dias para completar a biologia do inseto. O aurea apresenta resistencia tipo antibiose e antixenose, menos danos as plantas e menor crescimento da fumagina quando infestados por B. tabaci biotipo B. Artigo II: Verificou-se o comportamento bioquimico e fisiologico de tomateiros mutantes frente ao ataque de B. tabaci biotipo B. Mensurando o nº de ovos, ninfas e adultos da praga apos tres periodos de infestacao e a atividade das enzimas POX, PPO e PAL como tambem as variaveis fisiologicas (A, E, gs, Ci, iWUE, EiC e WUE), fluorescencia, clorofila e nº de tricomas. Os mutantes apresentaram menor infestacao e colonizacao da praga; maior atividade das enzimas oxidativas; e menor desgaste a fisiologia frente ao ataque de B. tabaci quando comparados ao ‘Santa Clara’. O aurea confere maior resistencia, ativa seus mecanismos bioquimicos de defesa, e sofre menos danos fisiologicos diante da infestacao de B. tabaci. Artigo III: Teve por objetivo investigar a interacao tritrofica entre tomateiros mutantes, B. tabaci biotipo B e o parasitoide Encarsia hispida. Utilizou-se os tomateiros como hospedeiros da praga, e as ninfas de 3º e 4º instar foram submetidas ao parasitismo de E. hispida. Avaliou-se o desenvolvimento biologico do parasitoide e tambem o indice de parasitismo natural e sob liberacoes deste agente. O desenvolvimento biologico do parasitoide nao foi afetado pelos tomateiros mutantes, assim como a longevidade e a razao sexual. Quanto ao parasitismo, o indice foi maior em ambiente protegido, sendo o mutante aurea e o cultivar padrao com os maiores valores, ja em campo nao se observou diferencas entre os tomateiros. Os mutantes proporcionam um desenvolvimento biologico adequado ao parasitoide; o indice de parasitismo e maior diante da liberacao do parasitoide; o aurea e o ‘Santa Clara’ maior apresentam maiores indices de parasitismo.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1126094 - JACINTO DE LUNA BATISTA
Interno - 3065808 - GLEIDYANE NOVAIS LOPES MIELEZRSKI
Externo ao Programa - 1701091 - LEONARDO DANTAS DA SILVA
Externo à Instituição - LUCIANO PACELLI MEDEIROS DE MACEDO