PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: JOÃO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO EVERTHON DA SILVA RIBEIRO
DATA: 20/02/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de videoconferencia do CCA
TÍTULO: SAZONALIDADE, LUMINOSIDADE E DÉFICIT HÍDRICO SOBRE ASPECTOS ECOFISIOLÓGICOS EM PLANTAS DE Erythroxylum pauferrense Plowman
PALAVRAS-CHAVES: Mata Atlântica, Trocas gasosas, Fluorescência, Fatores abióticos, Erythroxylaceae.
PÁGINAS: 109
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO: Estudos ecofisiológicos são de elevada importância para buscar o entendimento da relação planta-ambiente. Variações sazonais e fatores abióticos, como a irradiância e disponibilidade hídrica, podem influenciar na ecofisiologia de espécies do sub-bosque. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito da variação sazonal, luminosidade e disponibilidade hídrica sobre aspectos ecofisiológicos em plantas de Erythroxylum pauferrense Plowman. No Artigo I, objetivou-se avaliar os efeitos da sazonalidade sobre aspectos ecofisiológicos de E. pauferrense em área de dossel aberto e fechado. A pesquisa foi realizada no Parque Estadual Mata do Pau-Ferro, localizado no município de Areia, Paraíba, Brasil. As leituras das variáveis ecofisiológicas e ambientais foram realizadas mensalmente em dois períodos do ano: seco (setembro de 2017 a fevereiro de 2018) e chuvoso (março a agosto de 2018); e em duas áreas: A1 (dossel aberto) e A2 (dossel fechado). Foram mensurados o índice de área foliar, fração de céu visível e radiação fotossinteticamente ativa em cinco indivíduos em duas áreas, sendo A1: dossel aberto e A2: dossel fechado. Em cada área também foram coletados dados de umidade e temperatura do solo, precipitação mensal e temperatura do ar, durante 12 meses. Posteriormente analisaram-se os efeitos dessas variáveis ambientais sobre as variáveis de trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, índices de clorofila, atributos morfofuncionais e relações hídricas. Os dados foram submetidos a análise multivariada por meio da análise de correlação canônica (ACC) e análise de componentes principais (ACP) para verificar correlações entre as variáveis ecofisiológicas e ambientais, posteriormente para avaliar as diferenças entre as variáveis ecofisiológicas realizou-se a análise de variância de efeito misto com medidas repetidas no tempo, e em seguida as médias foram agrupadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Os indivíduos de E. pauferrense apresentam diferentes respostas às variações sazonais em A1 e A2, apresentando um menor desenvolvimento ecofisiológico no período seco (maior estresse hídrico e luminoso). A sazonalidade influencia nos aspectos ecofisiológicos de E. pauferrense em A1 e A2, com maior influência da umidade do solo, precipitação e índice de área foliar nas trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila. No Artigo II, objetivou-se avaliar aspectos morfofisiológicos de mudas de E. pauferrense submetidas a diferentes níveis de sombreamento. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos: 0%, 30%, 50%, 70% e 90% de sombreamento e oito repetições. Avaliaram-se características crescimento, atributos morfofuncionais, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão polinomial. Plantas submetidas ao sombreamento de 30% possuem maior crescimento e desempenho fisiológico, sendo esse o mais recomendado para produção de mudas de E. pauferrense. No Artigo III, objetivou-se avaliar as características morfofisiológicas em plantas de E. pauferrense submetidas a diferentes regimes hídricos. A pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação pertencente a Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia, Paraíba, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos hídricos: 100%, 80%, 60%, 40% e 20% da capacidade de pote (CP) e quatro repetições. Os parâmetros avaliados foram: crescimento, aspectos morfofuncionais, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila. Os dados foram submetidos a análise de variância e nos casos de significância, realizaram-se análises de regressão polinomial. Constatou-se que o regime de maior estresse hídrico (20% da CP) proporcionou reduções nos parâmetros avaliados. O regime de 80% da CP é o mais recomendado para produção de mudas de E. pauferrense promovendo maior crescimento e modificações significativas nos aspectos morfofuncionais, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1755911 - MANOEL BANDEIRA DE ALBUQUERQUE
Interno - 1916066 - THIAGO JARDELINO DIAS
Externo ao Programa - 1657222 - MARIO LUIZ FARIAS CAVALCANTI
Externo à Instituição - FRANCISCO THIAGO COÊLHO BEZERRA
Externo à Instituição - HUGO HENRIQUE COSTA DO NASCIMENTO