PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: VANDA MARIA DE AQUINO FIGUEIREDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANDA MARIA DE AQUINO FIGUEIREDO
DATA: 09/03/2020
HORA: 13:30
LOCAL: PPGAgro
TÍTULO: REVESTIMENTOS DE GALACTOMANANAS E PECTINAS CONTENDO ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia grata NANOENCAPSULADO PARA A QUALIDADE E CONTROLE DA PODRIDÃO PEDUNCULAR EM MANGA ‘PALMER’
PALAVRAS-CHAVES: Mangifera indica L., armazenamento, qualidade
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Ciência de Alimentos
ESPECIALIDADE: Fisiologia Pós-Colheita
RESUMO: Para amenizar a deterioração pós-colheita e prolongar a vida útil dos frutos, diversas tecnologias podem ser utilizadas, entre elas a aplicação de revestimentos comestíveis que modificam a atmosfera, promovendo mudanças nas trocas gasosas com o ambiente. O objetivo deste trabalho foi determinar o potencial de aplicação de revestimentos biodegradáveis a partir de galactomananas e pectinas em associação a óleo essencial de Lippia grata nanoencapsulado em mangas ‘Palmer’ produzidas no submédio do Vale do São Francisco. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Fisiologia Pós-Colheita da Embrapa Semiárido, Petrolina-PE. O primeiro experimento consistiu na aplicação de revestimentos à base de pectinas e galactomananas associados ou não a óleo essencial (OE) nanoencapsulado de L. grata, tendo os frutos sido submetidos a inoculação de L. theomobrae. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em fatorial 5 x 7 (revestimento x tempo de armazenamento). Os revestimentos utilizados foram: controle 1 (sem revestimento e sem inoculação), controle 2 (sem revestimento), pectinas, pectinas + óleo, galactomananas, galactomananas + óleo. Os frutos foram mantidos sob temperatura controlada (25 ± 2,4 °C e 90 ± 5% UR) e avaliados por 14 dias. Apenas os frutos revestidos com as galactomananas se mantiveram em condições de serem avaliados até o 14º. dia, sinalizando ser a galactomanana mais adequada para o uso nestas condições. O segundo experimento contou com revestimentos em diferentes concentrações de galactomananas associados ao OE nanoencapsulado de L. grata, tendo todos os frutos sido inoculados com L. theomobrae. O delineamento usado foi o inteiramente casualizado, em fatorial de 7 x 9 (7 revestimento x tempo de armazenamento). Foram testadas três concentrações de galactomanas (0,25; 0,5; 0,75%), associadas ou não ao OE, e os frutos mantidos sob temperatura controlada (25 ± 2,4 °C e 90 ± 5% UR). A concentração de 0,5% foi a que proporcionou melhor manutenção da qualidade da manga, tendo sido escolhida para o terceiro experimento, que contou com diferentes formas de incorporação do OE. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 10 (revestimento x tempo de armazenamento). Os revestimentos utilizados foram: controle (sem revestimento), galactomanana, galactomanana + OE nanoencapsulado, galactomanana + OE em solução. Os frutos foram mantidos sob refrigeração (12 ± 1 °C e 90 ± 4% UR) durante 15 dias e depois transferido para temperatura ambiente (24 ± 3,2 °C e 90 ± 5% UR) por mais 10 dias. Estudo sobre o impacto dos revestimentos sob infecção de L. theomobrae foi realizado separadamente com todos os revestimentos utilizados. Os revestimentos contendo OE, em ambas as formas, proporcionaram maior manutenção dos aspectos de qualidade, tendo mantido a coloração verde da casca por mais tempo, proporcionado retardo no aumento dos teores de sólidos solúveis, na redução da acidez e no teor de betacaroteno, alcançando teores de açúcares redutores superiores aos demais revestimentos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 681.817.794-87 - MARIA AUXILIADORA COELHO DE LIMA - EMBRAPA
Interno - 338246 - SILVANDA DE MELO SILVA
Externo à Instituição - DOUGLAS DE BRITTO
Externo à Instituição - PEDRO MARTINS RIBEIRO JUNIOR