Banca de DEFESA: FRANCISCA HORTÊNCIA COURAS DIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA HORTÊNCIA COURAS DIAS
DATA: 15/03/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Video Conferência
TÍTULO: Controle de Fusarium sp. com elicitores de resistência em feijão guandu
PALAVRAS-CHAVES: Cajanus cajan, indução de resistência, controle alternativo
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Fitopatologia
RESUMO: O feijão guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.) pertence à família Fabaceae. Em alguns países da África e Ásia essa leguminosa se faz presente na alimentação como a principal fonte de proteína. Em regiões semiáridas, essa planta é cultivada como adubação verde e fonte de cobertura morta, com a finalidade de reter uma maior umidade em áreas com baixa precipitação. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia, do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais (DFCA), do Centro de Ciências Agrárias (CCA), na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus II, localizado no município de Areia, Paraíba. As sementes de feijão guandu foram oriundas do município de Cuité- PB. Submetidas aos tratamentos de controle T0= testemunha: água destilada esterilizada (ADE); T1= Fungicida (Captan® na dosagem de 240 g do fungicida para 100 kg e sementes); T2= AgroMos® (300mL/ 100L de água); T3= :Liqui-Plex®Bonder(150mL/100L de água); T4= Liqui-Plex®CaMg+B (150mL/100L de água); T5=Liqui-Plex® Fast (150 mL/100L de água); T6= Folha Top®Aminoagro (0,5 L/ ha-1); T7= Master Potássio® (3L/ ha-1); T8= Master RR Ultra®(0,5L/ha-1);T19= Viusid® Agro(1 mL/ 5L de água). No teste de germinação, as sementes foram distribuídas sobre duas folhas de papel Germitest® cobertos com uma terceira folha e organizados em forma de rolo. O papel foi previamente esterilizado e umedecido com ADE na proporção de 2,5 vezes o seu peso seco, mantidos em sacos plásticos transparente para evitar a perda de água por evaporação e incubados em germinador B.O.D. regulado à temperatura de 25 ± 2 °C e fotoperíodo de 12 h. Após o teste de germinação, foram avaliados com o auxílio de uma régua graduada em milímetros, o comprimento de parte aérea, raiz de plântulas normais, sendo os resultados expressos em centímetros por plântula (cm.plântula-1).O teste de emergência também foi conduzido conforme prescrições das RAS. Os dados que atenderam aos pressupostos para análise paramétrica foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas entre si pelo teste de Scott-Knott até o nível de 5% de probabilidade. Foram detectados e identificados 8gêneros de fungos nas sementes utilizadas de feijão guandu, sendo Aspergillus sp., Aspergillus niger, Cladosporium sp. os mais frequentes. Para porcentagem de germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade germinação, porcentagem de sementes mortas, foi verificado diferença estatística entre os tratamentos T1, T7, T8 e T9. Todos os tratamentos apresentaram resultados satisfatórios em relação à emergência das sementes, com exceção oito gêneros de fungos nas sementes: Aspergillus sp., A. niger, Cladosporium sp. e Penicillium sp., Fusarium sp., Alternaria sp., Rhizopus sp., Rhizoctonia sp., Curvularia sp., sendo Aspergillus sp., A. niger, Cladosporium sp. os mais frequentes. Os elicitores utilizados não são eficientes no controle de incidência dos patógenos associados às sementes do guandu. Os resultados demonstram que os tratamentos T1, T7, T8 e T9 se destacam nos parâmetros fisiológicos da germinação da semente. Todos os tratamentos com os diferentes indutores não interferem sobre as variáveis fisológicas da emergência.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1449704 - LUCIANA CORDEIRO DO NASCIMENTO
Externo ao Programa - 2304330 - GUILHERME SILVA DE PODESTA
Externo à Instituição - JOSE GEORGE FERREIRA MEDEIROS