PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: HERMANO OLIVEIRA ROLIM

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HERMANO OLIVEIRA ROLIM
DATA: 10/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Virtual do Google Meet
TÍTULO: CONVERSÃO DE USO DO ALGODOEIRO MOCÓ (Gossypium hirsutum L. r. marie galante Hutch) PARA LAVOURA FORRAGEIRA CULTIVADO EM NEOSSOLO FLÚVICO
PALAVRAS-CHAVES: Adubação orgânica. População de plantas. Produção de forragem. Nutrição animal. Semiárido. 
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
ESPECIALIDADE: Manejo e Tratos Culturais
RESUMO: É indiscutível a relevância do algodoeiro mocó (Gossypium hirsutum L. r. marie galante Hutch) para a economia do semiárido brasileiro até a década de 90, e que a pecuária se beneficiou do sistema de produção com a utilização da lavoura para a alimentação dos rebanhos na época seca. Entretanto, poucos são os resultados de pesquisa que apontem a cultura como uma alternativa alimentar para os rebanhos na seca, e atestem o seu valor nutricional. O objetivo deste trabalho é investigar a aptidão do algodoeiro mocó, como alimento na criação de ruminantes a partir das suas características de crescimento, produção e bromatológicas. Neste sentido, foi instalado um experimento, no município de Sousa – PB, no período de fevereiro de 2018 a junho de 2019. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo que para as variáveis de biometria seguiu-se o esquema fatorial 2 x 4 x 11, sendo dois espaçamento (2,0 x 1,0 m e 1,0 x 1,0 m), quadro doses de esterco bovino (0,0; 20,0; 40,0 e 60,0 t/ha), e 11 medições (32, 51, 87, 140, 178, 213, 268, 296, 367, 430 e 457 dias após a emergência - DAE); para as variáveis de produção e produtividade seguiu-se o esquema fatorial 2 x 4 x 4, sendo dois espaçamentos, quatro doses de esterco, e quatro colheitas (aos 90, 228, 390 e 457 DAE); para as variáveis bromatológicas o esquema fatorial adotado foi o 2 x 4 sendo dois espaçamentos e quatro doses de esterco. As variáveis analisadas de produção foram: a matéria seca (MS) a fitomassa seca das folhas (FSF) e dos ramos FSR), a relação folha/ramos (RFR), e a área foliar (AF); as biométricas: a altura de plantas (ALT) o diâmetro do caule (DC) o número de ramos (NR) e o número de folhas; as bromatológicas: os teores de fósforo (P) de potássio (K), de proteína bruta (PB), de fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), de extrato etéreo (EE), da matéria mineral (MM) e da matéria orgânica (MO), e estimados os teores, de carboidratos não fibrosos (CNF), e dos nutrientes digestíveis totais (NDT). Concluiu-se que o plantio adensado do algodoeiro mocó favorece a maior produção de FSF e FSR, com menor teor de MSF, MSR e DC; ao longo dos cortes sucessivos obteve-se maiores valores de FSF e FSR e melhor qualidade da forragem resultante do aumento da RFR e da AF e redução da MSF e MSR; a adubação com esterco bovino promove maior FSF e FSR e menor MSF e MSR, recomendando-se a dose de 60 t/ha; a adubação com esterco elevou os valores dos parâmetros biométricos até a dose de 40 t/ha; em condições de sequeiro, o algodoeiro mocó produz satisfatoriamente uma colheita no primeiro ano e duas colheitas no segundo ano, durante o período chuvoso. A adubação com esterco bovino promoveu melhor qualidade de forragem das folhas, com tendência de aumento dos teores de K, do EE e da PB até a dose 60 t/ha. Os espaçamentos pouco influenciaram a composição bromatológica das folhas e dos ramos observando-se pequenas diferenças entre eles apenas na ausência ou na maior dose de esterco aplicada. Para fins de produção de fitomassa do algodoeiro mocó e da nutrição animal, recomenda-se a adoção do espaçamento 1,0 x 1,0 m associado a doses de esterco bovino entre 20 e 40 t/ha.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1024234 - DJAIL SANTOS
Externo ao Programa - 335523 - ROBERTO WAGNER CAVALCANTI RAPOSO
Externo ao Programa - 1660131 - ROSEILTON FERNANDES DOS SANTOS
Externo à Instituição - FREDERICO CAMPOS PEREIRA
Externo à Instituição - MANOEL FRANCISCO DE SOUSA