PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de DEFESA: BÁRBARA GENILZE FIGUEIREDO LIMA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BÁRBARA GENILZE FIGUEIREDO LIMA SANTOS
DATA: 27/04/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Defesa remota pelo Google Meet
TÍTULO: Fisiologia da maturação, qualidade, compostos bioativos e capacidade antioxidante de frutos de acessos de umbuzeiros gigantes
PALAVRAS-CHAVES: Spondias tuberosa, Umbu Gigante, Taxa respiratória, Produção de Etileno, Massa fresca. Polifenóis, Carotenoides, Valorização de espécie nativa.
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
ESPECIALIDADE: Fisiologia de Plantas Cultivadas
RESUMO: O umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda Câmara) é uma frutífera nativa do Bioma Caatinga e disseminada no Semiárido brasileiro, sendo o seu fruto, o umbu, explorado extrativamente pela população. Materiais desta espécie têm sido propagados vegetativamente visando a seleção de acessos com potenciais produtivos diferenciados para sua exploração agronômica. Entre esses materiais, os denominados umbuzeiros gigantes se destacam como promissores para os mercados de frutas frescas, com potencial de impulsionar atividades sustentadas, beneficiando as famílias que exploram a espécie. Entretanto, até o momento não existem estudos que caracterizem a fisiologia da maturação, qualidade e compostos bioativos como fatores discriminantes na agregação de valor a frutos de umbuzeiros gigantes de pomares comerciais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a fisiologia da maturação, qualidade, compostos bioativos e capacidade antioxidante de frutos de acessos de umbuzeiros gigantes, denominados América Dourada, Lontra e Macaúbas, colhidos de pomares comerciais do sudoeste do estado da Bahia. No laboratório os frutos foram selecionados nos estádios de maturação verde maduro (VM) e maduro (M). O delineamento foi inteiramente casualizado, em fatorial 3x2, com três acessos de umbuzeiros e dois estádios de maturação, em 4 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias significantes foram comparadas pelo teste Tukey (p ≤ 0.05). Foram avaliados produção de etileno e CO2, massa fresca, frações de casca, polpa e semente, diâmetro longitudinal e latitudinal e relação entre diâmetros, cor (L, a*, b*, e índice de cor), firmeza, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, pH, análise sensorial descritiva qualitativa e quantitativa com escala hedônica estruturada nos frutos antes degustação e após degustação. Avaliou-se também na casca e na polpa os conteúdos de clorofilas, carotenoides, ácido ascórbico, flavonoides amarelos, antocianinas, polifenóis totais e atividade antioxidante pelos métodos de ABTS e DPPH. Os umbus gigantes apresentam comportamento típico de frutos climatéricos, com pico de etileno após 3 dias no fruto colhido VM antecipando o de CO2. A massa do Lontra VM e M foi superior a 100 g, e superior à do Macaúbas (77,39 g) e A. Dourada (61,67 g). Frutos do A. Dourada e Lontra apresentaram mais alta aceitação quanto a aparência e sabor e despertaram a intenção de compra pelos painelistas. Frutos do acesso A. Dourada são mais ricos em carotenoides e PET e possuem maior atividade antioxidante em relação aos do Lontra e Macaúbas. O Macaúbas maduro apresenta polpa com elevada acidez, alto rendimento, coloração amarela forte, sendo fortemente indicados para a agroindústria. Em conjunto, os frutos de acessos apresentam atributos de qualidade que os diferenciam e potencializa sua inserção no mercado de frutas fresca, bem como para a agroindústria.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 338246 - SILVANDA DE MELO SILVA
Interno - 1347485 - REJANE MARIA NUNES MENDONCA
Externo ao Programa - 3414410 - ADRIANA FERREIRA DOS SANTOS
Externo à Instituição - RAILENE HÉRICA CARLOS ROCHA ARAÚJO