PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (CCA - PPGA)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Banca de QUALIFICAÇÃO: DAVID MARX ANTUNES DE MELO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAVID MARX ANTUNES DE MELO
DATA: 29/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Virtual do Google Meet (meet.google.com/jgv-kpje-fma)
TÍTULO: VARIABILIDADE DO EFLUXO DE CO2 EM UM NEOSSOLO LITÓLICO SOB UMA FLORESTA TROPICAL SAZONALMENTE SECA
PALAVRAS-CHAVES: Caatinga; respiração do solo; umidade do solo, temperatura do solo, semiárido brasileiro
PÁGINAS: 20
RESUMO: O efluxo de CO2 (ECO2) é um dos principais processos que controlam o balanço de carbono nos ecossistemas terrestres, sobretudo em florestas secas. Nesse sentido, existem poucos estudos investigando o ECO2 do solo na floresta sazonalmente seca tropical em domínio de Caatinga, no semiárido brasileiro. Objetivou-se neste trabalho avaliar a variabilidade temporal do efluxo de CO2 do solo em uma floresta de Caatinga sob um Neossolo litólico. Com o levantamento da seguinte hipótese: O efluxo do solo pode ser afetado pela umidade do solo e temperatura, e a sazonalidade da ocorrência de chuvas. A pesquisa foi realizada na Estação Experimental Professor Ignácio Salcedo, do Instituto Nacional do Semiárido, no município de Campina Grande, Paraíba, Brasil, em um fragmento de floresta tropical sazonalmente seca sob regeneração há aproximadamente 50 anos, sob um Neossolo litólico com textura arenosa. O efluxo de CO2 foi aferido por meio de aparelho irga soil-flux, com medições diárias, entre agosto de 2021 a agosto de 2022. Também se aferiu a temperatura do solo, conteúdo de água no solo e potencial mátrico. Os resultados gerados revelaram que o efluxo de CO2 do solo apresentou evidente variação sazonal, com as menores taxas durante a estação seca e o inverso durante a estação úmida. A variabilidade temporal do efluxo de CO2 do solo foi explicada 83% pela umidade do solo, 73% pela temperatura do solo e 61% pelo potencial mátrico. As maiores correlações ocorreram positivamente entre conteúdo de água no solo com potencial mátrico e conteúdo de água no solo e ECO2 e, negativamente entre a temperatura do solo e o ECO2. O estudo revelou que a variabilidade temporal do efluxo de CO2 do solo na área estudada é controlada principalmente pela umidade do solo. Esta pesquisa contribui para o maior entendimento da variabilidade do efluxo de CO2 no solo em florestas sazonalmente secas do tipo Caatinga, ainda muito escassas na literatura.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1024234 - DJAIL SANTOS
Interno - 357.001.064-34 - JACOB SILVA SOUTO - UFCG
Externo à Instituição - BRUCE KELLY DA NOBREGA SILVA
Externo à Instituição - ERIKA MARIA MAGALHAES AVILA DE ARAUJO
Externo à Instituição - Emanoel Lima Martins