PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (PPGCI)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: IGOR OLIVEIRA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IGOR OLIVEIRA DA SILVA
DATA: 09/05/2019
HORA: 00:00
LOCAL: Sala de reuniões do PPGCI
TÍTULO: AS INSTITUIÇÕES DE MEMÓRIA E A PRESERVAÇÃO DAS IDENTIDADES REGIONAIS: o caso do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte como locus da memória potiguar
PALAVRAS-CHAVES: Ciência da Informação. Instituições de memória. Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Memória Nacional. Pós-custodialismo.
PÁGINAS: 66
RESUMO: Este trabalho objetiva analisar como o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte tem se preocupado com as práticas de preservação, organização e disseminação da memória nacional, a fim de viabilizar o acesso e efetivo uso das informações contidas nos registros documentais existentes sobre sua guarda. Apresenta o delineamento metodológico e os instrumentos de coleta de dados utilizados para sua construção. Demonstra a relação existente entre a ciência da informação e os paradigmas custodial e pós-custodial desenvolvidos por Armando Malheiro e Fernanda Ribeiro no âmbito da Arquivologia. Busca refletir, a relevância que os estudos memorialísticos possuem para a Ciência da Informação. Para isso, procurou-se compreender como se deu o processo de apropriação do conceito de memória no âmbito da Ciência da Informação e como as Instituições de Memória colaboram no processo de legitimação da memória. Considera que a memória surge a partir de um entendimento restrito no campo da filosofia e psicologia, e que, posteriormente, é incorporada pelas Ciências Sociais que entendem a memória a partir de uma perspectiva ampla e coletiva. Ressalta que, diante das múltiplas possibilidades de realizar trabalhos no campo da memória, está a de compreender a função social desempenhadas pelas instituições de memórias em manter as identidades sociais. Analisar como se deu o processo de transnacionalização do Instituto Histórico de Paris, primeira instituição a ser criada, que logo expandiu seus limites territoriais para outras regiões longínquas. Contextualiza a criação do Instituto Histórico de Paris na primeira metade do século XIX e a internacionalização dessa instituição memorialista responsável por contribuir para o fortalecimento da memória nacional, de forma mais específica em países da América do Sul. Apresenta como decorrência do processo de transnacionalização a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1838 e a criação do Instituto Histórico e Geográfico do Uruguai em 1843. Considera a memória nacional como uma categoria da memória coletiva, composta por aspectos históricos, sociológicos e geográficos. Apresenta aspectos importantes em relação ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte na formação da memória social potiguar. Mostra como se deu o acúmulo de massa documental e específica como se dá as ações de custodialismo no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Considera a partir dos elementos apresentados que os Institutos Históricos e Geográficos se constituem importantes locus de memória, que devem ser resguardados e preservados para as futuras gerações.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1676516 - GRACY KELLI MARTINS GONCALVES
Interno - 1193372 - MARIA NILZA BARBOSA ROSA
Interno - 012.389.434-46 - NAYANA RODRIGUES CORDEIRO MARIANO - UFPB
Externo à Instituição - GABRIELLE FRANCINE DE SOUZA CARVALHO TANUS
Externo à Instituição - ODEMAR LEOTTI