PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (PPGCI)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: IGOR OLIVEIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IGOR OLIVEIRA DA SILVA
DATA: 26/03/2020
HORA: 17:00
LOCAL: Sala de videoconferência do CCSA/UFPB
TÍTULO: AS INSTITUIÇÕES DE MEMÓRIA E A PRESERVAÇÃO DAS IDENTIDADES REGIONAIS: o caso do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte como locus da memória potiguar
PALAVRAS-CHAVES: Ciência da Informação. Instituições de memória. Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Memória nacional. Pós-custodialismo.
PÁGINAS: 165
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Ciência da Informação
RESUMO: Este trabalho objetiva compreender como o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte tem desempenhado as práticas de preservação, organização e disseminação da memória nacional, a fim de viabilizar o acesso e efetivo uso das informações contidas nos registros documentais existentes sob sua guarda. Para isso, utilizou-se como aporte teórico os paradigmas custodial e pós-custodial desenvolvidos por Armando Malheiro e Fernanda Ribeiro no âmbito da Ciência da Informação. A pesquisa se constitui um Estudo de Caso de natureza qualitativa e de cunho bibliográfico e documental que utiliza a análise de conteúdo como procedimento metodológico para tratar os dados coletados. Ao entender a memória como campo de estudo da Ciência da Informação, consideramos que ela surge a partir de um entendimento restrito no campo da filosofia e psicologia, e que, posteriormente, é incorporada pelas Ciências Sociais, que passam a entender a memória a partir de uma perspectiva ampla e coletiva. Assim, diante das múltiplas possibilidades de realizar trabalhos no campo da memória, está a de compreender a função social desempenhada pelas instituições de memórias em manter as identidades sociais. Contextualizamos a criação do Instituto Histórico de Paris na primeira metade do século XIX e seu processo de transnacionalização para outras regiões longínquas. Ao expandir seus limites territoriais, viabilizou-se a criação de outras instituições memorialistas responsáveis por contribuir para o fortalecimento da memória nacional, como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1838, e o Instituto Histórico e Geográfico do Uruguai em 1843. Propomos um conceito de memória nacional e analisamos sua interface com as questões raciais no espaço brasileiro. Retratamos o contexto histórico que motivou a criação do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte no começo do século XX e o processo de formação das coleções que compõem o Arquivo, Biblioteca e Museu. Como resultados da pesquisa, apresentamos quais aspectos de preservação, organização, acesso e uso foram empreendidos pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte nos últimos anos, tendo por finalidade contribuir com as práticas pós-custodiais existentes nas Instituições de Memória. Consideramos, a partir dos elementos apresentados, que os Institutos Históricos e Geográficos se constituem importantes locus de memória que devem ser resguardados e preservados para as futuras gerações.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1676516 - GRACY KELLI MARTINS GONCALVES
Interno - 1346139 - CARLOS XAVIER DE AZEVEDO NETTO
Interno - 1193372 - MARIA NILZA BARBOSA ROSA
Externo à Instituição - GABRIELLE FRANCINE DE SOUZA CARVALHO TANUS
Externo à Instituição - ODEMAR LEOTTI