PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de QUALIFICAÇÃO: FAUMANA DOS SANTOS CÂMARA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FAUMANA DOS SANTOS CÂMARA
DATA: 31/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do PPGO/UFPB
TÍTULO: Avaliação longitudinal do efeito da terapia periodontal de suporte sobre o nível clínico de inserção em pacientes com periodontite
PALAVRAS-CHAVES: Doenças Periodontais; Progressão da doença; Manutenção Preventiva.
PÁGINAS: 43
RESUMO: Introdução: O tratamento periodontal tem como finalidade controlar inflamação e a infecção e prevenir a recorrência da doença. Após o tratamento ativo, sessões de terapia periodontal de suporte (TPS) são necessárias e objetivam o monitoramento da saúde periodontal. Ademais, é importante na TPS considerar fatores de risco tradicionais para prevenir a recidiva ou progressão da periodontite. Objetivo: Avaliar mudanças longitudinais no nível clínico de inserção (NCI) em pacientes periodontais (portadores ou não de alterações sistêmicas) sob o efeito da TPS em diferentes intervalos de tempo. Metodologia: Um estudo de coorte longitudinal foi realizado em parceria com a Universidade de Pittsburgh. A amostra foi constituída por 100 pacientes (54 homens e 46 mulheres) com periodontite avançada submetidos ao tratamento periodontal básico e posteriormente monitorados em TPS com diferentes intervalos e tempo de acompanhamento (1 a 6 anos). A progressão ou não da DP foi avaliada pela diferença entre as medidas iniciais e finais do NCI obtidas na primeira (baseline) e na última visita. Resultados: O tempo médio de acompanhamento dos participantes foi de 3 anos, sendo 73% portadores de doenças sistêmicas e 27% sistemicamente saudáveis. Para cada paciente foram avaliados em média 148,92 (+29,57) sítios e não houve influência do gênero ou do número de consultas sobre o NCI e progressão da DP. No grupo sistemicamente saudável, a média de ganho de inserção clínica foi de 23,24%, e de 30,38% para o grupo com alterações sistêmicas. Entretanto, comprometimentos sistêmicos comuns como: diabetes, hipertensão ou fumo, isoladamente, não tiveram influência significativa sobre o NCI. A perda de inserção clínica foi maior em pacientes sem doença sistêmica (p=0,006). Ademais, verificou-se uma correlação negativa (Correlação de Spearman= -0,144) entre ganho de inserção e número de visitas para o grupo sem doença sistêmica, sem diferença estatística significante (p= 0,475). Conclusão: O maior ganho ou estabilidade do nível de inserção em pacientes com comprometimento sistêmico reforça que a TPS oferece resultados satisfatórios, mesmo em indivíduos com uma maior suscetibilidade para periodontite. O número de visitas e o intervalo entre as mesmas não foi determinante para os resultados bem-sucedidos da TPS, visto que não influenciaram a progressão da DP independente da presença ou não de comprometimento sistêmico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3070081 - ALEXANDRE REZENDE VIEIRA
Externo ao Programa - 2016524 - ENNYO SOBRAL CRISPIM DA SILVA
Externo à Instituição - ISABELLA LIMA ARRAIS RIBEIRO