PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CAROLINA RODRIGUES DE MELO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CAROLINA RODRIGUES DE MELO
DATA: 20/11/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do PPGO UFPB
TÍTULO: Qualidade do sono e qualidade de vida em pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM)
PALAVRAS-CHAVES: Qualidade de vida; Síndrome Miofascial de Disfunção Dolorosa Temporomandibular; Sono.
PÁGINAS: 53
RESUMO: Introdução: Disfunção Temporomandibular (DTM) é um conjunto de distúrbios, onde seus sinais e sintomas podem ter impacto na qualidade de vida, no sono e nos aspectos psicossociais dos pacientes. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da qualidade do sono na severidade da DTM e qualidade de vida em paciente atendidos nas Clínicas de Fonoaudiologia e Oclusão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Metodologia: A amostra foi composta por pacientes 31 com queixas de DTM, que responderam a 4 questionários: Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); The Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14); Questionário Anamnésico (DMF); e o Eixo II do Critérios Diagnósticos De Pesquisa em Disfunção Temporomandibular (RDC). Também foi realizado um exame clínico para verificar a severidade da DTM segundo o Ìndice Temporomandibular (TMI). Os dados foram analisados no SPSS (20.0) mediante estatística descritiva e inferencial por testes paramétricos e não paramétricos (p<0,05). Resultados: A maioria eram do sexo feminino (87,1%), solteiros (71%), grau III de dor crônica (38,7%) e média de 35,35 anos. Segundo o DMF, 90,3% tinham necessidade de tratamento, 90,3% apresentavam hábitos bucais. A média do TMI foi de 0,38 e 96,8% dos pacientes apresentaram dor à palpação muscular. Quanto ao sono, 58,1% tinham má qualidade, e a média do PSQI foi 7,23. Em relação à depressão, 31% tinham grau moderado e 34,5% severo, e quanto aos sintomas físicos não específicos (SFNE) incluindo e excluindo dor a maior frequência foi de grau severo 51,7%, 48,3%, respectivamente. O diagnóstico de depressão foi associado com sono (p=0,003), limitação funcional (p=0,014), incapacidade psicológica (p=0,040) e OHIP total (p=0,016). Qualidade de sono foi associada com incapacidade social (p=0,001), deficiência (p=0,034) e OHIP total (p=0,046). A presença de ruídos articulares foi associada estatisticamente com limitação funcional (p=0,036). Houve associação entre índice muscular e diagnóstico de depressão (p=0,007). Conclusão: Mais pesquisas são necessárias afim de identificar melhor a relação entre DTM, qualidade de sono, de vida e aspectos psicossociais pelo caráter complexo dessa associação.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2380400 - FRANKLIN DELANO SOARES FORTE
Externo à Instituição - GEORGE AZEVEDO LEMOS
Interno - 1859125 - PAULO ROGERIO FERRETI BONAN