PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA (PPGO)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: JULIANA RAMALHO GUIMARÃES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA RAMALHO GUIMARÃES
DATA: 16/12/2019
HORA: 13:30
LOCAL: Auditório DOR
TÍTULO: ANÁLISE COMPARATIVA DO EFEITO PREVENTIVO DA LASERTERAPIA NA MUCOSITE ORAL E DOR EM PACIENTES ONCOPEDIÁTRICOS PORTADORES DE TUMORES HEMATOLÓGICOS E SÓLIDOS
PALAVRAS-CHAVES: mucosite oral, oncologia, pediatria, laserterapia
PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO: O câncer infantil é uma doença rara e seu tratamento traz diversos efeitos à mucosa oral. A mucosite oral é o efeito colateral mais frequente e debilitante. Pode resultar em alterações no curso do tratamento, devido à necessidade de mais dias de internação e maior uso de medicamentos. Pode ainda, ser responsável por relato de dor e levar à perda das funções orofaciais. A laserterapia tem se mostrado um método eficaz no manejo da mucosite oral. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito da laserterapia preventiva na incidência e severidade da mucosite oral, bem como sua influência na melhora da dor em pacientes oncopediátrico portadores de tumores hematológicos e tumores sólidos, e também, identificar o tempo de aparecimento da mucosite oral por meio da análise de sobrevivência. Foi realizado um estudo descritivo, longitudinal e de intervenção em pacientes em tratamento antineoplásico no setor de Oncologia Pediátrica do Hospital Napoleão Laureano, na cidade de João Pessoa – PB. A amostra foi composta por pacientes de 3 a 18 anos que atendiam aos critérios de elegibilidade. A investigação foi realizada no período de março a novembro de 2019. Os pacientes, diagnosticados com alguma neoplasia maligna, receberam a aplicação do laser preventivo ao iniciar o tratamento antineoplásico e nos quatro dias seguintes. A avaliação da dor, mediante uso de Escala Visual Analógica (EVA) e exame da mucosa oral por meio do Oral Assessment Guide (OAG) Modificado e Escala da Organização Mundial de Saúde (OMS) foram realizadas ao 1°, 3° e 5° dias de tratamento quimioterápico. A intervenção preventiva e coleta de dados foram efetuadas até o 3° ciclo de quimioterapia. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva utilizando o Software SPSS. Predominaram pacientes do sexo masculino (66,7%; n=10); com idade média de 8,93 (±4,35) anos; residentes de demais cidades (80%; n=12), que não a capital, João Pessoa. A maioria era portadora de tumores hematológicos (66,7%; n=10) e a patologia de base mais frequente foi a Leucemia Linfoblástica Aguda (33,3%; n=5). A maior frequência de mucosite oral foi observada ao 3° dia do 2° ciclo em 72,7% (n=8) ao OAG, e 54,5% (n=6) à OMS. Neste período houve relato de dor em 27,3% (n=3) dos pacientes. Neste ciclo, a classe de medicamentos de Produtos Naturais (222,5%; n=8) foi a mais utilizada, e o quimioterápico mais administrado foi o Metotrexato. A ocorrência de mucosite oral grave, foi mais frequente também ao 2° ciclo, sendo observada ao 1° (9,1%, n=1); 3° (9,1%, n=1); e 5° (9,1%, n=1) dias de avaliação. Os dados avaliados, até o momento, indicam redução na incidência de mucosite oral e dor em pacientes oncopediátricos submetidos à ação da laserterapia preventiva. Houve menor ocorrência de mucosite oral grave, em comparação à mucosite oral. Essa redução é consideravelmente observada na prática clínica, no entanto, outras análises serão efetuadas para corroborar esses resultados.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6311314 - ANA MARIA GONDIM VALENCA
Externo ao Programa - 2527943 - ELIANE BATISTA DE MEDEIROS SERPA
Interno - 1812740 - NAILA FRANCIS PAULO DE OLIVEIRA